- Donald Trump intensificou ataques a Tim Walz e Ilhan Omar após a decisão de congelar repasses federais de creches para Minnesota.
- O ex-presidente fez acusações de fraude, citando supostas fraudes associadas a pessoas que teriam entrado no país ilegalmente, e chamou Omar de “perdedora ingrata”.
- Walz rebateu dizendo que a medida é manobra política para prejudicar trabalhadores de Minnesota; o Departamento de Saúde e Serviços Humanos congelou os pagamentos.
- O secretário adjunto Jim O’Neill afirmou que o congelamento mira combater fraude amplamente, com alegações envolvendo centros de assistência infantil em Minneapolis.
- A Justiça informou acusações contra 98 pessoas ligadas a fraudes em programas do MDHS; estimativas variam sobre o valor fraudulento, com números diferentes entre fontes oficiais.
Donald Trump direcionou críticas a Tim Walz, governador de Minnesota, e Ilhan Omar, deputada somali-americana, após o governo congelar o repasse federal de recursos para creches no estado. A medida ocorreu no contexto de acusações de fraude em programas sociais. O anúncio foi confirmado pela administração federal na noite anterior.
Trump publicou mensagens em redes sociais alegando fraudes associadas a imigrantes, incluindo suposta participação de somalis no problema, sem apresentar evidências verificáveis no momento. As declarações também criticaram Omar, com acusações pessoais que não têm relação direta com os fatos oficiais.
Walz reagiu ao congelamento dizendo que a decisão é politicamente motivada e prejudica famílias trabalhadoras. O governador afirmou que o atraso nos pagamentos é uma manobra para atirar politicamente contra Minnesota, sem tratar de questões técnicas de fraude.
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) informou que a suspensão busca interromper fraudes em programas assistenciais. Jim O’Neill, vice-secretário do HHS, disse que houve fraudes sistêmicas e que o estado teve recursos interrompidos para apurar irregularidades.
Dados do Departamento de Justiça indicam prisões relacionadas a esquemas de fraude envolvendo empresas vinculadas ao MDHS desde 2022, com dezenas de réus acusados. Fontes oficiais indicaram que a maior parte das denúncias envolve beneficiários de origem somali.
Estimativas locais apontam que o valor alegadamente fraudado no Minnesota pode chegar a bilhões de dólares, porém registros judiciais e análises independentes contestam números amplos e sugerem magnitudes menores. O cenário é objeto de debate público.
A controvérsia ganhou impulso com conteúdo de um influenciador que expôs supostas fraudes em creches financiadas pelo estado durante o período de festas. A repercussão política ampliou o embate entre o governo federal e autoridades estaduais.
Ilhan Omar reagiu às críticas, pedindo que não se julgue um grupo inteiro por ações de poucos. A deputada também se posicionou contra ações de fiscalização que possam mirar comunidades imigrantes, ressaltando a necessidade de proteger direitos civis.
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