No primeiro trimestre de 2025, o Brasil viu uma queda de 70% na área queimada em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 913 mil hectares. A Amazônia foi a mais afetada, com 84% da área queimada, sendo Roraima o estado mais atingido. Enquanto o Pantanal teve uma redução significativa de 86% nas queimadas, o Cerrado enfrentou um aumento de 12%, com 91,7 mil hectares destruídos. Para enfrentar essa situação, o governo anunciou medidas, como o aumento de 25% no número de brigadistas em áreas vulneráveis a incêndios, após a crise de 2024, quando o país registrou um número recorde de incêndios.
Redução de 70% em área queimada no Brasil, mas Cerrado preocupa
A área atingida por queimadas no Brasil apresentou queda de 70% no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. O levantamento, feito pelo Monitor do Fogo do MapBiomas, aponta que foram queimados 913 mil hectares em todo o país. Apesar da diminuição, o início do ano ainda registra mais incêndios do que em 2021, 2022 e 2023.
Amazônia concentra a maior parte da devastação
A Amazônia concentrou 84% da área queimada, totalizando 774,5 mil hectares. Roraima lidera o ranking de destruição, com 415 mil hectares devastados, seguido por Pará (208,6 mil hectares) e Maranhão (123,8 mil hectares). Os três estados correspondem a 81% da área queimada no país.
Pantanal apresenta melhora, Cerrado registra aumento
O Pantanal apresentou redução de 86% na área devastada pelo fogo, demonstrando melhora em relação aos últimos anos. Em contrapartida, o Cerrado registrou aumento de 12% nas queimadas, com 91,7 mil hectares destruídos. O bioma, que concentra uma das principais fronteiras agrícolas, desafia as promessas de redução das queimadas.
Governo anuncia medidas de combate, mas crise ainda é preocupante
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, assinou portaria que estabelece estado de emergência ambiental em áreas vulneráveis a incêndios. A medida visa aumentar o efetivo de brigadistas em 25% e implementar ações preventivas. As ações foram anunciadas após a crise de 2024, quando o país enfrentou um recorde de incêndios.