12 de mai 2025
Restauração de prédios históricos no Brás celebra a memória industrial de São Paulo
Restauração de prédios históricos em São Paulo avança, enquanto Marginal Tietê enfrenta novos problemas. Racismo gera protestos no Higienópolis.
Prédio do Dataprev, no Brás, que pertenceu às Indústrias Matarazzo e será restaurado (Foto: Leonardo Wen/Folha Imagem)
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São Paulo anunciou a restauração de prédios históricos das Indústrias Matarazzo, localizadas no Brás, zona leste da cidade. O projeto visa recuperar três edifícios, incluindo a antiga Tecelagem de Seda Ítalo-Brasileira, construída em 1907. Samuel Kruchin, responsável pela restauração, afirmou que serão preservados elementos como os planos de fachada. O primeiro prédio a ser restaurado é tombado pelo Condephaat desde 2018 e abriga atualmente a Dataprev.
Problemas de Infraestrutura
Enquanto isso, a Marginal Tietê enfrenta novos desafios. Uma cratera que se abriu em abril, devido a chuvas intensas, voltou a se formar. A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) informou que a causa foi uma fissura na tampa de um poço, resultando em erosão. A companhia promete um trabalho mais rigoroso na área, com previsão de duração de um mês.
Reencontro Emocionante
Um reencontro emocionante ocorreu entre uma mãe e sua filha, separadas há 39 anos. Após a mãe receber a informação de que a bebê havia morrido ao nascer, a criança foi adotada e cresceu em São Paulo. A filha, Bartira Vilela, descobriu sua adoção aos 17 anos e, com ajuda de uma amiga, localizou sua mãe biológica, Inez Lorine, que atualmente reside na Bolívia.
Racismo e Protestos
Casos de racismo no bairro Higienópolis têm gerado protestos. Uma aluna do Colégio Presbiteriano Mackenzie, vítima de bullying racial, tentou se suicidar. O caso se soma a outros incidentes na região, como a abordagem racista a dois adolescentes em um shopping. A situação levou a manifestações de cerca de 500 pessoas em protesto contra a discriminação racial.
Além disso, a rede de supermercados Oxxo foi condenada a pagar R$ 20 mil por discriminação racial contra um cliente. A decisão judicial resultou de uma abordagem em que o cliente foi obrigado a esvaziar os bolsos para provar que não estava roubando. A Oxxo nega a discriminação e pode recorrer da decisão.
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