Um submarino brasileiro foi encontrado nos Açores em março, carregando 6,6 toneladas de cocaína. A embarcação, feita à mão por um cartel de drogas, saiu de Macapá, na foz do rio Amazonas. Essa apreensão é uma das maiores desde que esse tipo de transporte foi descoberto nos anos 1990.
Esses submarinos são feitos para o tráfico de drogas, usando materiais como fibra de vidro e alumínio. Eles são construídos em locais secretos e exigem conhecimento técnico, não sendo simples adaptações. O submarino apreendido tinha 18 metros de comprimento e cinco pessoas a bordo. Em comparação, um submarino interceptado em 2019 tinha apenas um piloto e dois tripulantes.
Essas embarcações navegam perto da superfície, utilizando um snorkel para respirar, o que as torna difíceis de detectar. Quando se aproximam da costa, os traficantes afundam os submarinos para que outros possam pegar a carga. As condições dentro do submarino são ruins, com pouco espaço e riscos de explosões. A viagem pelo Atlântico pode durar cerca de um mês, e os tripulantes enfrentam muitos perigos, sendo considerados em uma missão arriscada.
Desde que os narcossubmarinos foram vistos pela primeira vez em 1993, as apreensões aumentaram. A Marinha da Colômbia interceptou 33 embarcações entre 1993 e 2009, e esse mesmo número foi registrado em 2019. Os traficantes pagam até 50 mil dólares por tripulante, atraindo pessoas em dificuldades financeiras. Um dos brasileiros presos na operação recente tinha problemas de saúde e decidiu participar do transporte para pagar uma cirurgia no Brasil.
Um submarino brasileiro foi apreendido nos Açores, em março, transportando 6,6 toneladas de cocaína. A embarcação, construída artesanalmente por um cartel de drogas da América do Sul, partiu de Macapá, na foz do rio Amazonas. Este caso representa uma das maiores apreensões desde a descoberta desse tipo de operação nos anos 1990.
Os narcossubmarinos são projetados especificamente para o tráfico de drogas, utilizando materiais como fibra de vidro e alumínio. Segundo Gustavo Assi, professor de engenharia naval da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), esses submarinos são construídos em estaleiros clandestinos e requerem conhecimento técnico avançado, não sendo meras “gambiarras”. A embarcação apreendida tinha 18 metros de comprimento e cinco tripulantes, enquanto um submarino interceptado em 2019 tinha apenas um piloto e dois tripulantes.
Essas embarcações navegam a profundidades rasas, utilizando um snorkel para captar ar, o que as torna difíceis de detectar. Os traficantes afundam os submarinos ao chegarem próximos à costa, permitindo que outros grupos retirem a carga. As condições a bordo são insalubres, com pouco espaço e riscos de explosões e intoxicação. A viagem pelo Atlântico pode levar cerca de um mês, e os tripulantes enfrentam riscos elevados, sendo considerados como em uma “missão kamikaze”.
Desde a primeira detecção de narcossubmarinos em 1993, as apreensões aumentaram significativamente. A Marinha da Colômbia interceptou 33 embarcações entre 1993 e 2009, número que se repetiu em 2019. Os traficantes pagam até US$ 50 mil por tripulante, atraindo pessoas em situações financeiras difíceis. Um dos brasileiros presos na operação recente havia sofrido três ataques cardíacos e decidiu participar do transporte para custear uma cirurgia no Brasil.
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