Política

Coletivos sequestrados se tornam barricadas em operações policiais no Rio de Janeiro

Coletivos sequestrados no Rio de Janeiro atingem 49 em 2025, com aumento de desvios de linhas. A insegurança afeta passageiros e a economia.

Dois ônibus sequestrados na Pavuna (Foto: TV Globo/Reprodução)

Dois ônibus sequestrados na Pavuna (Foto: TV Globo/Reprodução)

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Nesta quinta-feira, coletivos foram sequestrados por criminosos e utilizados como barricadas durante operações policiais nos complexos do Chapadão e da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Com esses incidentes, o total de coletivos sequestrados em 2025 chega a 49, um aumento em relação aos 44 registrados no mesmo período do ano anterior. Os sequestradores cercam os ônibus, rendem os motoristas e os obrigam a atravessar os veículos na pista, abandonando as chaves em seguida.

As consequências desses sequestros são significativas para os passageiros, que precisam se adaptar a rotas alternativas. Até agora, 152 desvios de linhas de ônibus foram registrados em 2025, um número que se aproxima dos 191 desvios contabilizados durante todo o ano passado. O diretor de Comunicação do RioÔnibus, Paulo Valente, destacou que muitos motoristas estão relutantes em trabalhar em linhas afetadas por sequestros frequentes, levando alguns a pedir demissão.

Os pontos críticos de sequestros incluem o Engenho Novo, onde 23 coletivos foram sequestrados em março, e a Pavuna, onde os casos estão relacionados a manifestações. O sindicato também alerta para áreas como Campo Grande, Penha, Muzema e Tijuquinha, além da Avenida Brasil. De janeiro a março de 2025, 40 ônibus foram sequestrados, um aumento de 33% em relação aos 30 coletivos sequestrados no mesmo período de 2024.

A situação de insegurança no transporte público do Rio de Janeiro afeta não apenas os passageiros, mas também a economia local e a imagem da cidade. Paulo Valente enfatizou que a recorrência desses sequestros prejudica a atração de turistas, que podem ser desencorajados a visitar a cidade devido à violência.

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