07 de mai 2025
Quadrilha especializada em furto de cobre é desmantelada em Mesquita, RJ
Quadrilha especializada em furto de cobre é desmantelada em Mesquita; lucro mensal de R$ 150 mil e chefe foragido.
Máquina de R$ 60 mil foi comprada por criminosos para extração de metal roubado na Baixa Fluminense (Foto: Divulgação / Polícia Civil)
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro desmantelou um esquema de furto de fios de cobre em Mesquita, na Baixada Fluminense. Três pessoas foram presas e uma máquina de extração de cobre foi apreendida, revelando um lucro mensal de R$ 150 mil. O chefe do bando permanece foragido.
A operação ocorreu na terça-feira, quando agentes da 53ª Delegacia de Polícia (Mesquita) encontraram mais de 100 quilos de cobre reciclado no galpão. O delegado Daniel Rosa informou que a quadrilha produzia cerca de 120 quilos de cobre granulado por dia, com um faturamento diário de R$ 4.800. O investimento em maquinário foi de aproximadamente R$ 60 mil.
Os presos, identificados como Fernando Alves de Souza, André Lucas dos Santos e Geraldo Manoel da Silva, alegaram que trabalhavam para um proprietário que não compareceu à delegacia. Eles foram autuados por receptação qualificada. O galpão não possuía autorização para funcionamento e o material apreendido não tinha nota fiscal.
Estrutura do Esquema
As investigações revelaram um esquema extremamente organizado que envolvia empresários e traficantes do Comando Vermelho. A quadrilha recrutava pessoas com habilidades em eletricidade para furtar fios de subestações e redes subterrâneas. Sete pessoas foram presas em uma operação anterior, incluindo a mulher do chefe do grupo.
Os criminosos forjavam uniformes e crachás de concessionárias de energia, utilizando alvarás falsificados para acessar subestações. Após a retirada dos fios, o material era levado para depósitos em comunidades controladas pelo Comando Vermelho, onde era desencapado e fracionado para revenda.
A Polícia Civil estima que R$ 200 milhões movimentados pela quadrilha foram bloqueados pela Justiça. O esquema foi investigado por seis meses, e o jornalista Ricardo Lyra Ribeiro é um dos articuladores do furto e lavagem de dinheiro. A operação continua em andamento para localizar o chefe do bando e desmantelar completamente a rede criminosa.
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