Política

PCC finge morte de Tuta, líder das ruas e número 1 do crime organizado

Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi detido na Bolívia ao tentar renovar um documento falso. Ele estava foragido desde 2024, após ser condenado a mais de 12 anos por associação criminosa e lavagem de dinheiro. Considerado a principal liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC) em liberdade, Tuta fugiu do Brasil em 2020, quando se tornou alvo de investigações do Ministério Público. Ele era o principal investigado na Operação Sharks, que tinha como objetivo desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro da facção. O PCC chegou a divulgar informações falsas sobre sua morte para confundir as autoridades. Em 2024, a Justiça de São Paulo o condenou por ter lavado mais de R$ 1 bilhão entre 2018 e 2019. Tuta também era responsável por identificar endereços de autoridades e policiais que poderiam ser alvos de ataques. Seu nome foi vinculado a uma carta que denunciava planos de atentados contra um juiz e funcionários do Departamento Penitenciário Nacional. Além disso, Tuta atuou como adido comercial no Consulado de Moçambique em Minas Gerais entre 2018 e 2019, mesmo sendo procurado pela polícia. Ele recebia um salário de R$ 10 mil mensais e tinha a missão de atrair investimentos para Moçambique. Apesar de não aparentar riqueza, as investigações mostraram que ele levava uma vida luxuosa, incluindo viagens de jatinho. O ex cônsul honorário de Moçambique, Deusdete Januário Gonçalves, afirmou que Tuta foi desligado após se tornar testemunha em um processo sobre lavagem de dinheiro. As investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) revelaram que Tuta contava com o apoio de líderes do PCC presos e gerenciava os negócios da facção, especialmente no tráfico internacional de drogas. A prisão de Tuta marca um importante avanço nas investigações sobre o PCC e suas operações criminosas.

Foto:Reprodução

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Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi preso na Bolívia ao tentar renovar um documento falso. Ele estava foragido desde 2024, após ser condenado a mais de 12 anos por associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Tuta, considerado a principal liderança do PCC em liberdade, fugiu do Brasil em 2020, quando se tornou alvo de investigações do Ministério Público. Ele era o principal investigado na Operação Sharks, que visava desarticular um esquema de lavagem de dinheiro da facção. Informações falsas sobre sua morte foram divulgadas pelo PCC para despistar as autoridades.

Em 2024, a Justiça de São Paulo o condenou por lavagem de mais de R$ 1 bilhão entre 2018 e 2019. Tuta era responsável por levantar endereços de autoridades e policiais que poderiam ser alvos de atentados. Em setembro de 2020, seu nome foi associado a uma carta que denunciava planos de ataque contra um juiz e funcionários do Departamento Penitenciário Nacional.

Envolvimento com o Consulado

Tuta atuou como adido comercial no Consulado de Moçambique em Minas Gerais entre 2018 e 2019, mesmo sendo procurado pela polícia. Ele recebia um salário de R$ 10 mil mensais e tinha a missão de atrair investimentos para Moçambique. Apesar de não ostentar riqueza, investigações revelaram que ele levava uma vida luxuosa, viajando de jatinho.

O ex-cônsul-honorário de Moçambique, Deusdete Januário Gonçalves, afirmou que Tuta foi desligado após ele se tornar testemunha em um processo sobre lavagem de dinheiro. As investigações do Gaeco revelaram que Tuta tinha respaldo dos líderes do PCC presos e gerenciava os negócios da facção, especialmente no tráfico internacional de drogas.

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