Política

Polícia Civil promete resposta rigorosa após morte de agente em operação na Cidade de Deus

Policial civil é morto em operação na Cidade de Deus; secretário promete resposta rigorosa e investigações em andamento.

Agente do Core foi sepultado na tarde desta terça-feira no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, no Rio (Foto: Marcos Nunes / Agência O GLOBO)

Agente do Core foi sepultado na tarde desta terça-feira no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, no Rio (Foto: Marcos Nunes / Agência O GLOBO)

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O policial civil José Antônio Lourenço, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi morto durante uma operação na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira. A ação visava combater a venda de gelo contaminado para bares e quiosques das praias da Barra da Tijuca e do Recreio. O agente foi socorrido ao Hospital municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu aos ferimentos.

O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, prometeu uma resposta rigorosa aos criminosos envolvidos. Ele classificou o ataque como um atentado terrorista e afirmou que a polícia não deixará a comunidade até que os responsáveis sejam encontrados. Curi destacou que a operação foi resultado de investigações sobre uma fábrica que vendia gelo contaminado, com a presença de coliformes fecais.

Após a morte do policial, a polícia intensificou as operações na Cidade de Deus, resultando na prisão de cinco suspeitos do Comando Vermelho (CV). Durante a ação, houve intenso tiroteio, levando à interdição de trechos da Linha Amarela e à suspensão das aulas em diversas escolas da região. A Secretaria municipal de Educação informou que as atividades foram interrompidas para garantir a segurança dos alunos.

A operação também teve repercussões em outras áreas, com a polícia realizando buscas na Gardênia Azul e no Morro do Banco, onde os criminosos podem ter se refugiado. O governador Cláudio Castro também se manifestou, afirmando que a morte do agente não ficará impune e que a luta contra o crime organizado continua.

José Antônio Lourenço é o terceiro policial da Core a ser morto em um curto período, evidenciando a crescente violência enfrentada pelas forças de segurança na região. A comunidade permanece sob forte vigilância policial, enquanto as investigações prosseguem.

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