21 de mai 2025
Influenciadoras são assassinadas em casos semelhantes no Brasil e na Colômbia
Cresce a preocupação com a violência contra mulheres após assassinatos de influenciadoras na Colômbia e no México, ambos investigados como feminicídios.
María José Estupiñán em uma fotografia de suas redes sociais (Foto: luzdary.sanchestirado)
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Recentemente, dois assassinatos de influenciadoras chocaram a opinião pública na América Latina. Em Cúcuta, Colômbia, María José Estupiñán, de 22 anos, foi morta ao abrir a porta para um entregador. No México, Valeria Márquez, de 23 anos, foi assassinada durante uma transmissão ao vivo.
María José, conhecida como “La Mona” nas redes sociais, foi atingida por um tiro no rosto assim que abriu a porta para receber um presente. A cena foi capturada por uma câmera de segurança, mostrando a reação desesperada de sua mãe. A jovem não sobreviveu ao ataque e a polícia investiga o caso como feminicídio.
Dois dias antes, Valeria Márquez foi morta em Zapopan, Jalisco, enquanto transmitia ao vivo de seu salão de beleza. Ela relatou que esperava um presente de um desconhecido, mas o entregador a atacou, disparando contra seu torso e cabeça. Valeria havia expressado temores sobre sua segurança em postagens anteriores.
Contexto de Violência
Os casos de Estupiñán e Márquez refletem um aumento alarmante nos feminicídios na região. Em 2024, a Colômbia registrou mais de 700 casos, o pior número em oito anos. Estupiñán, estudante de Comunicação Social, havia denunciado violência doméstica contra seu ex-parceiro e buscava proteção das autoridades.
A diretora da Corporación Mujer Denuncia e Muévete, Alejandra Vera, afirmou que o Estado falhou em proteger Estupiñán, que ainda enfrentava violência psicológica e verbal. Magda Victoria Acosta, da Comissão de Gênero do Judiciário, destacou que esses crimes afetam toda a sociedade colombiana.
Ambos os assassinatos ocorrem em regiões marcadas pela violência, como o estado de Jalisco, onde o crime organizado é uma preocupação crescente, e Norte de Santander, afetado por conflitos armados. Até o momento, não houve prisões relacionadas a esses casos.
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