Ex-mulher de traficante é presa em maternidade após dar à luz no Rio de Janeiro

Danúbia de Souza Rangel, ex-mulher do traficante Nem da Rocinha, foi presa no último sábado, 5 de julho de 2025, logo após dar à luz em uma maternidade na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A prisão ocorreu devido a um mandado por lavagem de dinheiro, e Danúbia era considerada foragida da Justiça.

Policiais civis da 72ª DP (Mutuá) cumpriram a ordem de prisão enquanto Danúbia se recuperava no hospital. Ela permanecerá sob custódia até receber alta médica. O advogado Wellington Corrêa da Costa informou que solicitará a conversão da prisão em domiciliar, alegando a condição de saúde da cliente após o parto.

Danúbia, conhecida como "Xerifa da Rocinha", tem um histórico criminal que inclui prisões por tráfico e corrupção. Após cumprir parte de sua pena, foi libertada em janeiro de 2024, mas ainda respondia a um processo por lavagem de dinheiro. O delegado Fábio Souza destacou que a polícia monitorava Danúbia por meio de suas postagens nas redes sociais, onde frequentemente compartilhava detalhes de sua vida.

Trajetória Criminal

A ex-mulher de Nem foi presa pela primeira vez em 2014, acusada de associação ao tráfico. Em 2016, foi solta, mas não cumpriu as condições do alvará e passou a ser considerada foragida. Em 2017, foi novamente detida, acusada de ajudar Nem a comandar o tráfico de dentro do presídio. Mesmo após a prisão, Danúbia continuou ativa nas redes sociais, onde ostentava uma vida de luxo.

Após sua libertação em 2024, Danúbia se reinventou como influenciadora digital, acumulando mais de 50 mil seguidores. Ela promovia tratamentos estéticos e sua nova imagem, mas um mandado de prisão ainda pendia sobre ela. A prisão mais recente destaca a complexidade de sua trajetória, marcada por desafios e polêmicas.

Vida Pessoal

Danúbia é mãe de Helena, fruto de seu relacionamento com o rapper MC HCalvin. A prisão gerou reações diversas nas redes sociais, refletindo a atenção que sua vida continua a atrair. A defesa de Danúbia argumenta que, devido à presença de uma criança e ao estado de saúde da cliente, a prisão domiciliar é um pedido urgente a ser analisado pela Justiça.