Política

Movimento COP das Baixadas cria yellow zones para debater mudanças climáticas em Belém

Movimento COP das Baixadas cria yellow zones em Belém para descentralizar debates climáticos e fortalecer comunidades periféricas na COP30.

O produtor cultural Jean da Silva na sede do Gueto Hub, no bairro do Jurunas, em Belém (PA) (Foto: Alessandro Falco/Folhapress)

O produtor cultural Jean da Silva na sede do Gueto Hub, no bairro do Jurunas, em Belém (PA) (Foto: Alessandro Falco/Folhapress)

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As yellow zones, ou zonas amarelas, foram criadas pelo movimento COP das Baixadas em Belém (PA) para descentralizar o debate climático e beneficiar comunidades periféricas. A iniciativa, que conta com a participação de quinze organizações, visa deixar um legado positivo durante a COP30, que ocorrerá em novembro.

Atualmente, quatro yellow zones estão em funcionamento em locais como o centro cultural Gueto Hub e a biblioteca comunitária Barca Literária. Esses espaços permanentes promovem atividades culturais e educativas, com o objetivo de atender às expectativas das comunidades locais que muitas vezes não são contempladas nas conferências oficiais. Jean da Silva, um dos fundadores do movimento, destaca que a meta é expandir para pelo menos doze zonas até a COP30.

As yellow zones também têm como foco a promoção de cursos, formações e debates. No Gueto Hub, já foram realizados eventos com uma linguagem acessível sobre mudanças climáticas. A ideia é que esses espaços sirvam como referência para soluções e adaptações climáticas, além de atrair investimentos para as comunidades.

Além disso, dias antes da COP30, o coletivo COP das Baixadas será coanfitrião da 20ª Conferência da Juventude (COY), que reunirá ativistas de todo o mundo para discutir a perspectiva dos jovens sobre as mudanças climáticas. Jean enfatiza que as yellow zones serão utilizadas para aproximar os jovens da periferia das discussões globais, promovendo engajamento e conscientização.

Durante a COP30, de dez a vinte e um de novembro, as atividades nas yellow zones ainda estão em planejamento, mas devem abordar temas urgentes frequentemente negligenciados, como racismo ambiental e direitos dos rios. O movimento busca garantir que as vozes das comunidades periféricas sejam ouvidas e que suas realidades sejam apresentadas no contexto das discussões climáticas globais.

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