11 de jul 2025
Redução do IOF é implementada por Bolsonaro durante governo Lula
Governo Lula enfrenta impasses sobre o IOF, com decretos suspensos e aumento na alíquota para compras internacionais.

Em 2022, Bolsonaro assinou decreto para redução gradual do imposto até zerar em 2029 (Foto: Arte/UOL sobre Reprodução Facebook)
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Uma imagem que circula nas redes sociais sugere que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reduziu o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mas essa informação carece de contexto. A redução do IOF, que atualmente é de 3,5%, foi estabelecida por um decreto assinado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022.
O decreto previa uma redução gradual das alíquotas do IOF sobre operações cambiais, com o objetivo de zerar esses impostos até 2029. Essa medida foi uma das condições para o Brasil ingressar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Durante o governo Bolsonaro, a alíquota de 6,38% foi mantida até 2022, quando a redução começou a ser implementada.
Atualmente, o governo Lula enfrenta desafios com a Câmara dos Deputados em relação à taxação do IOF. Recentemente, a Câmara derrubou decretos que aumentavam a alíquota do imposto, o que gerou uma crise entre o Executivo e o Legislativo. O governo publicou medidas que elevaram a alíquota do IOF para compras com cartões de crédito internacionais de 3,38% para 3,5%.
Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu os decretos que alteravam a cobrança do IOF e convocou uma reunião de conciliação entre o governo e o Congresso. O ministro Alexandre de Moraes determinou que essa reunião ocorra em 15 de julho. A situação evidencia a complexidade das relações entre o governo Lula e o Congresso, especialmente em um tema tão sensível como a tributação.
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