17 de fev 2025
Tarcísio de Freitas considera candidatura à Presidência em 2026 com Lula em baixa
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta baixa popularidade, complicando sua reeleição. A direita busca um candidato para 2026, especialmente após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, considera se candidatar, mas depende de Bolsonaro. A indefinição de Bolsonaro atrapalha a formação de alianças e a base eleitoral de Tarcísio. A fragmentação da direita pode ocorrer, com múltiplas candidaturas se Bolsonaro não se definir.
Foto: Reprodução
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Em um momento de baixa popularidade para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a direita brasileira intensifica esforços para encontrar um candidato forte para as eleições presidenciais de 2026. Com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), a dúvida sobre quem representará a oposição ao petismo aumenta. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), já considera a possibilidade de se candidatar, mas condiciona sua decisão ao apoio explícito de Bolsonaro.
A indefinição do ex-presidente tem dificultado os planos de Tarcísio, que, segundo aliados, está totalmente disposto a entrar na disputa. Bolsonaro, por sua vez, ainda analisa a viabilidade de reverter sua inelegibilidade e participar da eleição. Caso não consiga, o foco do grupo bolsonarista será encontrar um candidato que mantenha sua orientação política, assegurando a influência da família no cenário nacional.
Recentemente, Bolsonaro conversou com Gilberto Kassab, presidente do PSD, sobre a situação. Kassab acredita que Bolsonaro tentará viabilizar sua candidatura até o último momento, o que pode dificultar a consolidação de Tarcísio como uma alternativa viável da direita. A falta de definição gera preocupação entre os aliados do governador, que veem isso como um obstáculo para formar alianças e expandir sua base eleitoral.
Se Lula optar por não se candidatar à reeleição, o cenário poderá mudar, permitindo que Bolsonaro indique um de seus filhos para a disputa. Essa estratégia poderia resultar em uma eleição menos competitiva, mas também corre o risco de fragmentar a direita, levando a múltiplas candidaturas e um possível pacto de não agressão no primeiro turno, visando fortalecer um nome para o segundo turno contra o PT. Com o tempo se tornando um fator crucial, a direita se divide entre esperar os próximos passos de Bolsonaro ou acelerar a escolha de um candidato para 2026.
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