21 de fev 2025
Justiça Eleitoral de São Paulo declara Pablo Marçal inelegível por oito anos
Pablo Marçal, ex candidato à Prefeitura de São Paulo, foi condenado por abuso de poder. A Justiça Eleitoral o declarou inelegível por oito anos, até 2032. A condenação se baseou em promessas de apoio político em troca de doações. A decisão foi resultado de ações judiciais da coligação PSOL e PSB. Marçal pode contestar a decisão, mas isso afeta suas futuras candidaturas.
Pablo Marçal votou no fim do dia (Foto: AFP)
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O influenciador e empresário Pablo Marçal, do PRTB, foi condenado pela Justiça Eleitoral de São Paulo por abuso de poder político e econômico durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo em 2024. O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, declarou Marçal inelegível por oito anos, até 2032, e a decisão ainda pode ser contestada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).
Esta condenação é a primeira de Marçal por ilícitos eleitorais na campanha de 2024 e pode impactar suas aspirações de concorrer à Presidência da República em 2026. O juiz fundamentou a decisão em ações movidas pela coligação liderada pelo PSOL, do candidato Guilherme Boulos, e pelo PSB, representado pela deputada federal Tabata Amaral.
Marçal foi acusado de venda de apoio político, tendo prometido gravar vídeos de apoio a candidatos a vereador que realizassem transferências PIX de R$ 5 mil para sua campanha. Em um vídeo, ele incentivava doações, afirmando que apoiaria candidatos que não fossem da esquerda, destacando a necessidade de um apoio financeiro para a gravação dos vídeos.
A condenação de Marçal levanta questões sobre a ética nas campanhas eleitorais e a utilização de recursos financeiros para influenciar apoios políticos, refletindo um cenário de vigilância sobre práticas eleitorais em São Paulo.
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