22 de fev 2025
Caiado lança pré-candidatura à presidência em 2026, apesar de inelegibilidade em Goiás
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi declarado inelegível por abuso de poder político. Caiado anunciou sua pré candidatura à presidência em 2026, com evento em Salvador. Ele busca se posicionar como alternativa à direita, em meio a contestações legais. A decisão de inelegibilidade ainda cabe recurso e pode ser analisada em instâncias superiores. A Procuradoria Regional Eleitoral considerou as sanções desproporcionais e pediu reavaliação.
Ronaldo Caiado, Governador de Goiás no Palácio do Planalto (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), anunciou sua pré-candidatura à presidência em 2026 por meio de uma postagem nas redes sociais. O evento de lançamento ocorrerá no dia 4 de abril, às 9h, no Centro de Convenções de Salvador (BA). Apesar do anúncio, Caiado enfrenta uma situação de inelegibilidade devido a uma condenação por abuso de poder político durante as eleições municipais de 2024, quando apoiou Sandro Mabel (União) para a prefeitura de Goiânia.
A decisão que o torna inelegível ainda pode ser contestada em instâncias superiores. Em dezembro do ano passado, o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) condenou Caiado por utilizar o Palácio das Esmeraldas para promover eventos de campanha em favor de Mabel. A juíza Maria Umbelina Zorzetti destacou que os jantares realizados favoreciam o candidato e comprometeram a normalidade do pleito, citando falas de Caiado que reforçavam seu apoio incondicional a Mabel.
As defesas de Caiado e Mabel negam as irregularidades, afirmando que os eventos foram reuniões institucionais. Os advogados de Caiado argumentam que não houve ilícito eleitoral, e que, se houvesse, a penalidade seria apenas uma multa. Mabel também defendeu que as reuniões foram legítimas, considerando a cassação como "desproporcional".
Recentemente, a Procuradoria Regional Eleitoral de Goiás manifestou-se a favor da reversão da condenação de Caiado, reconhecendo que, embora tenha havido desequilíbrio no pleito, as sanções aplicadas eram desproporcionais. O parecer sugere que as penalidades sejam readequadas, propondo a aplicação de multas em vez da condenação por abuso de poder político.
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