Política

Bolsonaro reafirma candidatura em 2026: ‘Só eu morto, você vai saber quem será o outro’

Jair Bolsonaro reafirmou sua intenção de concorrer em 2026, apesar da inelegibilidade. Ele criticou a falta de lideranças na esquerda, destacando a ausência de substitutos para Lula. O ex presidente comentou sobre investigações e a denúncia da PGR, chamando a de incoerente. Bolsonaro se manifestou sobre a delação de Cid, pedindo paz a ele e defendendo sua posição. A defesa de Bolsonaro busca anular a delação e demonstrar sua não participação no golpe.

Ex-presidente Jair Bolsonaro fala com a imprensa após almoço com líderes do PL no Senado (Foto: Ton Molina - 18.fev.2025/Fotoarena/Estadão Conteúdo)

Ex-presidente Jair Bolsonaro fala com a imprensa após almoço com líderes do PL no Senado (Foto: Ton Molina - 18.fev.2025/Fotoarena/Estadão Conteúdo)

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Inelegível até 2030, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou, nesta segunda-feira (24), sua intenção de concorrer à presidência em 2026. Durante entrevista à Rádio CBN Recife, ele declarou: "Só eu morto, você vai saber quem vai ser o outro candidato", e considerou que uma eleição sem sua participação seria uma "negação da democracia". Bolsonaro foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por abuso de poder político.

O ex-presidente acredita que qualquer liderança da direita pode vencer Lula em 2026, mas não indicou nomes específicos ao ser questionado sobre possíveis candidatos como Ronaldo Caiado (União) e Tarcísio de Freitas (Republicanos). Caiado anunciou sua pré-candidatura recentemente, enquanto Tarcísio negou interesse em disputar. Bolsonaro criticou a falta de alternativas na esquerda, afirmando que, se Lula se aposentasse, não haveria um substituto viável.

Bolsonaro também se manifestou sobre as investigações que enfrenta, chamando-as de "arbitrariedade" e criticando a possibilidade de seu caso ser analisado pela Primeira Turma do STF. Ele se referiu à denúncia da PGR, que inclui outras 33 pessoas, como "precária e incoerente". O ex-presidente comentou sobre os áudios revelados pela TV Globo, que sugerem seu conhecimento sobre um plano de golpe, e afirmou que sua defesa não teve acesso ao material.

Por fim, Bolsonaro expressou preocupação com o tempo limitado para sua defesa responder ao STF, que é de apenas 15 dias. Ele já solicitou uma prorrogação de 83 dias, mas o pedido foi negado. O advogado de Bolsonaro planeja pedir a anulação da delação de Mauro Cid, argumentando que não houve participação do ex-presidente no suposto golpe.

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