25 de fev 2025
Bolsonaro mira filho ou Michelle como vice para garantir interesses na chapa de 2026
Jair Bolsonaro planeja escolher um familiar para a vice presidência em 2026. A estratégia visa proteger seus interesses e evitar traições políticas. Centrão busca um candidato de direita, como Tarcísio de Freitas, para a chapa. Bolsonaro repete tática de 2018 e 2022, mas sem um militar como vice. Ele busca blindagem política, considerando sua inelegibilidade e inquéritos.
Eduardo e Jair Bolsonaro em cerimônia de aniversário da Rota, em SP (Foto: TOMZÉ FONSECA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) planeja repetir a estratégia de 2018 e 2022 ao escolher um candidato à vice-presidência para as eleições de 2026, mas desta vez sem um militar como opção. Bolsonaro deseja que um membro da família, possivelmente um de seus filhos ou Michelle Bolsonaro, integre a chapa, garantindo que seus interesses sejam defendidos caso a candidatura seja eleita. Atualmente, ele enfrenta um inquérito sobre tentativa de golpe de Estado e está inelegível, o que torna sua estratégia ainda mais complexa.
O Centrão, por sua vez, busca antecipar o debate e já considera nomes de direita que possam capitalizar a insatisfação com o governo Lula. Um dos favoritos é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que poderia se tornar um candidato competitivo. No entanto, a família Bolsonaro insiste em manter um nome do clã na chapa, o que reflete a necessidade de proteção dos interesses familiares.
A escolha de um familiar para a vice-presidência é vista como uma forma de "seguro" para Bolsonaro, garantindo que ele não será traído ou esquecido caso a chapa vença. Essa estratégia remete à sua desconfiança em relação a políticos, que o levou a optar por militares nas eleições anteriores, como o general Hamilton Mourão e, posteriormente, o general Braga Netto. A preocupação de Bolsonaro com um possível impeachment durante sua gestão também influenciou suas escolhas anteriores.
Com as eleições de 2026 se aproximando, Bolsonaro quer assegurar que seus interesses estejam protegidos, e acredita que apenas um familiar pode garantir essa blindagem. A situação atual, marcada por investigações e sua inelegibilidade, torna essa estratégia ainda mais crucial para o ex-presidente.
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