Política

Dirceu afirma que 'mensaleiros nunca saíram' e planeja retorno à política em 2026

José Dirceu reafirma apoio à candidatura de Edinho Silva à presidência do PT, enquanto disputas internas agitam a sigla.

José Dirceu, ex-deputado federal e ex-chefe da Casa Civil do primeiro governo Lula, discursa na tribuna do Senado (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

José Dirceu, ex-deputado federal e ex-chefe da Casa Civil do primeiro governo Lula, discursa na tribuna do Senado (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

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O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu afirmou que integrantes do PT envolvidos no caso do mensalão continuam no partido e na política. Em um evento na última sexta-feira, Dirceu defendeu a candidatura do ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, à presidência do PT, afirmando que ele e outros nunca deixaram a sigla. Dirceu, que planeja concorrer a deputado federal em 2026, reiterou que o mensalão foi uma "farsa" e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o incentivou a retornar à política.

O mensalão, que ocorreu entre 2003 e 2004, envolveu o pagamento de mesadas a parlamentares para garantir apoio ao governo Lula. Dirceu foi condenado em 2012 a quase oito anos de prisão, mas recebeu indulto em 2016. Outros membros do PT, como João Paulo Cunha e Delúbio Soares, também foram condenados, mas tiveram suas penas anuladas ou perdoadas posteriormente. Vaccari, por sua vez, foi condenado a 24 anos na Lava Jato, mas sua pena foi anulada em janeiro de 2024.

O evento também destacou a crise interna do PT, especialmente na corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), que enfrenta divisões sobre a candidatura de Edinho. Ele se defendeu de críticas, afirmando que sua gestão foi marcada por políticas de esquerda e que não se afastou do embate político, especialmente durante a pandemia. Edinho também expressou a necessidade de democratizar o debate sobre finanças dentro do partido, em meio a disputas pelo controle da tesouraria, que movimenta cerca de R$ 700 milhões anualmente.

As eleições para a nova cúpula do PT estão agendadas para 6 de julho. Edinho, que se opõe à permanência de Gleide Andrade na secretária de Finanças, enfatizou a importância da união dentro da CNB, afirmando que "não existe construção política sem centro político". Ele se comprometeu a trabalhar para fortalecer o partido e valorizar suas instâncias, buscando um novo campo majoritário.

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