Política

Jordan Bardella, o jovem líder da extrema direita, desponta como sucessor de Le Pen nas eleições de 2027

Jordan Bardella, pupilo de Marie Le Pen, emerge como forte candidato à presidência de 2027, com apelo entre os jovens e imagem moderada.

Foto:Reprodução

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A recente decisão da Justiça francesa que declarou a líder da extrema direita, Marine Le Pen, inelegível por cinco anos, elevou o nome de Jordan Bardella, de 29 anos, como potencial candidato da ultradireita nas eleições presidenciais de 2027. Bardella, que é filho de imigrantes italianos e preside o Reagrupamento Nacional (RN) desde 2021, já conquistou vitórias nas eleições europeias de 2019 e 2024, sendo escolhido por Le Pen para liderar a legenda. Com uma imagem que contrasta com a de sua mentora, ele é apelidado de "ciborgue" e "genro ideal", apresentando-se como um líder de extrema direita que evita os estigmas associados a essa ideologia.

Bardella, que cresceu em um subúrbio de Paris, frequentemente menciona sua origem em um ambiente marcado pelo narcotráfico e pela presença de meninas com véu islâmico. No entanto, ele omite detalhes sobre seu pai, um empresário bem-sucedido que lhe proporciona uma vida confortável. Sua presença nas redes sociais, especialmente no TikTok, onde tem mais de 2 milhões de seguidores, é uma parte crucial de sua estratégia para conquistar o eleitorado jovem. Durante a campanha para as eleições europeias de 2024, seus apoiadores o chamaram de "capitão", demonstrando um forte engajamento.

Ideologicamente, Bardella adota uma postura mais liberal em questões econômicas, enquanto mantém uma linha conservadora em temas sociais, sem abrir mão de sua retórica dura contra imigração e segurança. Em seu livro "Ce que je cherche", ele expressa o desejo de unir "franceses das classes populares e parte da burguesia conservadora" em torno da "unidade do campo patriota". Seus adversários, no entanto, questionam sua profundidade em questões políticas, acusando-o de falta de clareza em suas posições.

A trajetória de Bardella não é isenta de controvérsias. Em 2024, uma reportagem revelou que ele utilizou uma conta anônima para disseminar mensagens racistas entre 2015 e 2017, o que ele nega. Além disso, é acusado de apoiar a teoria da "grande substituição", que sugere que imigrantes muçulmanos e africanos ameaçam a população nativa europeia. Embora tenha se distanciado do termo, Bardella reconhece que muitos franceses, incluindo aqueles de origem imigrante, não se sentem mais reconhecidos em seu próprio país.

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