Política

Equador enfrenta guerra entre quadrilhas e busca liderança para restaurar a segurança

Crise de segurança no Equador se intensifica com disputas entre quadrilhas, enquanto eleições presidenciais se aproximam em meio à violência alarmante.

Foto:Reprodução

Foto:Reprodução

Ouvir a notícia

Equador enfrenta guerra entre quadrilhas e busca liderança para restaurar a segurança - Equador enfrenta guerra entre quadrilhas e busca liderança para restaurar a segurança

0:000:00

O Equador enfrenta uma grave crise de segurança pública, com um aumento alarmante da violência e uma luta intensa entre quadrilhas de crime organizado. O país, que se prepara para as eleições presidenciais entre o presidente Daniel Noboa e a candidata Luisa González, vê a taxa de homicídios atingir níveis recordes, sendo a mais alta da América Latina. As facções criminosas, como Freddy Krueger e Peaky Blinders, disputam o controle de áreas estratégicas, enquanto a população vive sob constante ameaça.

A situação se agrava com a fragmentação das organizações criminosas, que se tornaram mais difíceis de controlar. Especialistas apontam que a fragmentação começou em 2018, com a divisão de grandes grupos, e se intensificou após a morte de líderes importantes. Em janeiro e fevereiro de 2023, o país registrou um homicídio a cada hora, o que marca o início do ano mais violento desde o início dos registros. A insegurança afeta diretamente a vida dos cidadãos, que enfrentam extorsões e ameaças constantes.

As quadrilhas operam em diversas regiões, utilizando portos estratégicos para o tráfico de drogas, muitas vezes camufladas em mercadorias como bananas e camarões. A cidade de Quito, considerada um refúgio para os criminosos, abriga cerca de cem bairros conflituosos, onde a presença policial é escassa. A especialista em segurança, Carolina Andrade, destaca que as máfias têm se expandido, tornando a situação ainda mais complexa para as autoridades.

O presidente Daniel Noboa implementou uma política de combate rigoroso às quadrilhas, resultando em uma redução na taxa de homicídios de quarenta e sete para trinta e oito por cem mil habitantes entre 2023 e 2024. Apesar dessa queda, a taxa ainda é considerada a mais alta da região, e especialistas alertam que a violência persiste, com os grupos criminosos se adaptando para sobreviver. A população continua a viver em um clima de medo, com relatos de tiroteios e mortes frequentes nas ruas.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela