10 de abr 2025

Equador enfrenta guerra entre quadrilhas e busca liderança para restaurar a segurança
Crise de segurança no Equador se intensifica com disputas entre quadrilhas, enquanto eleições presidenciais se aproximam em meio à violência alarmante.
Foto:Reprodução
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O Equador enfrenta uma grave crise de segurança pública, com um aumento alarmante da violência e uma luta intensa entre quadrilhas de crime organizado. O país, que se prepara para as eleições presidenciais entre o presidente Daniel Noboa e a candidata Luisa González, vê a taxa de homicídios atingir níveis recordes, sendo a mais alta da América Latina. As facções criminosas, como Freddy Krueger e Peaky Blinders, disputam o controle de áreas estratégicas, enquanto a população vive sob constante ameaça.
A situação se agrava com a fragmentação das organizações criminosas, que se tornaram mais difíceis de controlar. Especialistas apontam que a fragmentação começou em 2018, com a divisão de grandes grupos, e se intensificou após a morte de líderes importantes. Em janeiro e fevereiro de 2023, o país registrou um homicídio a cada hora, o que marca o início do ano mais violento desde o início dos registros. A insegurança afeta diretamente a vida dos cidadãos, que enfrentam extorsões e ameaças constantes.
As quadrilhas operam em diversas regiões, utilizando portos estratégicos para o tráfico de drogas, muitas vezes camufladas em mercadorias como bananas e camarões. A cidade de Quito, considerada um refúgio para os criminosos, abriga cerca de cem bairros conflituosos, onde a presença policial é escassa. A especialista em segurança, Carolina Andrade, destaca que as máfias têm se expandido, tornando a situação ainda mais complexa para as autoridades.
O presidente Daniel Noboa implementou uma política de combate rigoroso às quadrilhas, resultando em uma redução na taxa de homicídios de quarenta e sete para trinta e oito por cem mil habitantes entre 2023 e 2024. Apesar dessa queda, a taxa ainda é considerada a mais alta da região, e especialistas alertam que a violência persiste, com os grupos criminosos se adaptando para sobreviver. A população continua a viver em um clima de medo, com relatos de tiroteios e mortes frequentes nas ruas.
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