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Singapura se prepara para eleições em 3 de maio; custo de vida é tema central da campanha

Singapura se prepara para as eleições de 3 de maio, marcando o primeiro desafio eleitoral do novo primeiro-ministro Lawrence Wong. A campanha, que terá apenas nove dias, abordará temas cruciais como custo de vida, habitação, emprego e a crescente demanda por saúde em uma população envelhecida. O Partido de Ação Popular (PAP), que domina a política desde 1959, busca fortalecer sua posição após um desempenho considerado fraco nas eleições de 2020, quando a oposição conquistou dez assentos. Com noventa e sete cadeiras em disputa, pesquisas indicam que 63% dos eleitores apoiam o PAP, enquanto 15% optariam pelo Partido dos Trabalhadores, principal oposição. Wong, que assumiu o cargo no ano passado, apresentou um orçamento com medidas para aliviar a pressão econômica, numa estratégia vista como uma tentativa de conquistar o eleitorado. O sistema eleitoral de Singapura, que exige um depósito significativo para candidatos e apresenta divisões de distritos que podem ser alteradas, é frequentemente criticado por dificultar a competição para partidos opositores.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Singapura vai realizar eleições em 3 de maio, que será a primeira prova para o novo primeiro-ministro Lawrence Wong. A campanha, que dura apenas nove dias, vai focar em temas como custo de vida, habitação, empregos e saúde, em um momento em que a população está envelhecendo. O Partido de Ação Popular (PAP), que está no poder desde 1959, espera manter sua posição, com noventa e sete assentos em disputa. Em 2020, o PAP ganhou 83 de 93 assentos, mas a última eleição foi vista como um revés, já que a oposição, representada pelo Workers’ Party, conquistou 10 cadeiras. Pesquisas mostram que 44% dos eleitores já decidiram seu voto, com 63% apoiando o PAP e 15% o Workers’ Party. Lawrence Wong, que assumiu o cargo no ano passado, apresentou seu primeiro orçamento em fevereiro, com medidas para ajudar a aliviar a pressão do custo de vida. O sistema eleitoral de Singapura, que é semelhante ao do Reino Unido, apresenta dificuldades para partidos de oposição, como a exigência de um depósito alto para candidaturas e a necessidade de obter uma quantidade mínima de votos para reaver esse valor.

Singapura realizará eleições em 3 de maio, marcando o primeiro teste eleitoral do novo primeiro-ministro Lawrence Wong. A campanha, que terá duração de apenas nove dias, abordará temas como custo de vida, habitação, empregos e saúde, em meio ao envelhecimento da população. A expectativa é que o Partido de Ação Popular (PAP), no poder desde 1959, mantenha sua posição.

Nesta eleição, noventa e sete assentos estão em disputa. Em 2020, o PAP conquistou 83 de 93 assentos, mas a última votação foi considerada um revés, com a oposição, representada pelo Workers’ Party, garantindo 10 cadeiras. Pesquisas indicam que 44% dos eleitores já decidiram seu voto, com 63% apoiando o PAP e 15% o Workers’ Party.

Lawrence Wong, que assumiu o cargo no ano passado, apresentou seu primeiro orçamento em fevereiro, incluindo rebates fiscais e ajudas para mitigar a pressão do custo de vida. Analistas consideram essa estratégia uma tentativa de melhorar a percepção pública antes das eleições. Desde a independência em 1965, Singapura teve apenas quatro primeiros-ministros, todos do PAP.

O sistema eleitoral de Singapura, semelhante ao first-past-the-post do Reino Unido, apresenta desafios para partidos de oposição. As Cidades Representativas de Grupo (GRCs), onde equipes de até cinco candidatos disputam, dificultam a participação de partidos menores. Além disso, a exigência de um depósito de S$ 13.500 para candidaturas e a necessidade de obter mais de um oitavo dos votos para reaver o valor são barreiras adicionais.

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