Política

Ciro Gomes mantém apoio e pode considerar nova candidatura à presidência em 2026

Ciro Gomes, ex governador do Ceará, pode reconsiderar sua candidatura à presidência em 2026, apesar da crise no PDT e da polarização política. Recentes pesquisas o colocam em terceiro lugar nas intenções de voto, com apoio ativo nas redes sociais. Mesmo sem mandato desde 2011, ele critica o governo Lula e mantém sua militância. Contudo, a crise do PDT e a possibilidade de apoio ao governo Elmano de Freitas (PT) no Ceará complicam sua situação. A polarização política também levanta dúvidas sobre o espaço para uma candidatura de centro esquerda.

O ex-governador do Ceará aparece nas sondagens dos institutos logo atrás do petismo e do bolsonarismo (Foto: Evaristo Sa/AFP)

O ex-governador do Ceará aparece nas sondagens dos institutos logo atrás do petismo e do bolsonarismo (Foto: Evaristo Sa/AFP)

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Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, pode reconsiderar sua candidatura à presidência em 2026, apesar de ter afirmado que “dificilmente” concorreria novamente após a eleição de 2022, na qual obteve apenas 3% dos votos. Recentes pesquisas indicam que ele ocupa a terceira posição nas intenções de voto, com percentuais variando de 9,7% a 14,2%.

Embora esteja sem mandato desde fevereiro de 2011, Ciro mantém uma presença ativa nas redes sociais, onde critica o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em um vídeo, ele denunciou o endividamento de 80% das famílias e qualificou o crédito consignado como um “assalto ao povo”. Seus apoiadores têm promovido a hashtag “É tempo de Ciro”, defendendo sua candidatura como uma alternativa viável.

A crise no Partido Democrático Trabalhista (PDT) representa um desafio significativo para Ciro. A sigla, que perdeu deputados e corre o risco de não cumprir a cláusula de barreira, pode não garantir os recursos do fundo partidário em 2026. Além disso, a possibilidade de o PDT apoiar o governo do petista Elmano de Freitas no Ceará complica ainda mais a situação.

Ciro Gomes já disputou quatro eleições presidenciais, mas nunca chegou ao segundo turno. A polarização política atual e a crise interna do PDT levantam dúvidas sobre o espaço que uma candidatura de centro-esquerda teria no cenário eleitoral. O cientista político Eduardo Grin, da Fundação Getulio Vargas, observa que, apesar de Ciro ser um “eterno candidato”, ele perdeu parte de seu apelo.

A decisão de Ciro sobre uma nova candidatura pode depender de fatores como a eventual desistência de Lula. Enquanto isso, ele continua a se engajar em debates e a promover sua visão política, mantendo a esperança de um futuro mais promissor.

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