Política

Márcio França é lançado como candidato ao governo de São Paulo em 2026 pelo PSB

Márcio França é apontado como candidato ao governo de São Paulo em 2026, buscando ampliar seu eleitorado e criticar o atual governador.

O ministro Márcio França avalia que nomes como o de Geraldo Alckmin e de Fernando Haddad são alternativas para concorrer à Presidência futuramente. (Foto: Brenno Carvalho)

O ministro Márcio França avalia que nomes como o de Geraldo Alckmin e de Fernando Haddad são alternativas para concorrer à Presidência futuramente. (Foto: Brenno Carvalho)

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O ministro do Empreendedorismo, Márcio França, foi anunciado como principal candidato do PSB ao governo de São Paulo em 2026. O evento ocorreu no sábado, 26 de abril, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). França busca se posicionar como uma alternativa ao atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que possui uma aprovação de cerca de 60% nas pesquisas.

Durante o congresso estadual do PSB, França foi recebido com faixas pedindo sua candidatura. Ele criticou a gestão de Tarcísio, afirmando que o governador não consegue enxergar os problemas reais da população, tratando tudo como "uma planilha de Excel". França destacou a necessidade de apresentar soluções concretas, não apenas números.

O apoio do PSB e do ex-governador Geraldo Alckmin é visto como estratégico para fortalecer a candidatura de França. O político afirmou que está disposto a enfrentar a disputa, mesmo com a presença de Tarcísio. Ele acredita que sua postura mais centrada pode atrair eleitores de diversos segmentos, incluindo servidores públicos e o eleitorado evangélico.

Alckmin também manifestou apoio a França, ressaltando a importância de lealdade e coerência na política. O ex-governador é considerado um candidato competitivo, especialmente no interior do estado. A articulação entre os partidos da frente lulista é vista como essencial para garantir uma candidatura forte em 2026.

França, que já foi prefeito de São Vicente e deputado federal, busca reparar a "injustiça" da derrota em 2018 para João Doria (PSDB). Ele não conseguiu se eleger ao Senado em 2022, mas agora se prepara para uma nova corrida eleitoral, com o apoio de figuras importantes do PSB e do governo federal.

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