29 de abr 2025
Federação entre Progressistas e União Brasil fortalece candidatura de Guilherme Derrite em SP
Federação entre Progressistas e União Brasil impulsiona Guilherme Derrite, que se filia ao PP em maio, visando Senado ou governo de SP.
Tarcísio e o secretário de Segurança, Guilherme Derrite: “questão de melhorar policiamento ostensivo” (Foto: Rogério Casimiro/governo do Estado de SP)
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A federação entre Progressistas e União Brasil foi oficialmente anunciada, visando fortalecer a candidatura de Guilherme Derrite, secretário estadual de Segurança Pública, ao Senado ou ao governo de São Paulo. A filiação de Derrite ao Progressistas está agendada para 8 de maio, em um evento no bairro Vila Olímpia, marcando sua saída do PL.
Derrite busca facilitar a articulação política e a distribuição de vagas entre os partidos que apoiam o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Apesar do União Brasil ter uma bancada federal maior, o comando da federação em São Paulo ficará com Maurício Neves, presidente estadual do PP e aliado de Derrite.
A filiação é uma estratégia para posicionar Derrite na disputa ao Senado, que terá duas vagas abertas em 2026, ou para o governo do estado, caso Tarcísio decida concorrer à presidência. O governador já expressou preferência pela reeleição, mas não descarta a possibilidade de uma candidatura presidencial.
Cenário Político
Neves acredita que a entrada de Derrite no Progressistas facilitará a formação de uma chapa em São Paulo, envolvendo partidos como Republicanos, PL e PSD. A intenção inicial é que Derrite dispute o Senado ao lado de Eduardo Bolsonaro (PL). Se Tarcísio optar pela presidência, Derrite poderá ser o candidato a governador.
Pesquisas recentes mostram que Derrite tem entre 3 e 4 pontos nas intenções de voto ao governo, enquanto no Senado, ele e Eduardo Bolsonaro aparecem à frente em um cenário embolado. A federação, que se diferencia de coligações comuns, exige que os partidos disputem eleições juntos por quatro anos, mas permite que mantenham caixas diferentes para financiamento.
A nova estrutura da federação, que supera o PL de Bolsonaro como a maior bancada da Câmara, é vista como uma oportunidade para fortalecer a presença política dos partidos envolvidos, especialmente em um cenário eleitoral competitivo.
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