Cultura

Cresce a polêmica sobre pastores mirins e a exposição de jovens nas redes sociais

Miguel Oliveira, adolescente evangélico, é proibido de pregar após críticas e ameaças. Sua situação levanta debates sobre a exploração de jovens nas redes.

Crianças fazem sucesso na internet com pregações (Foto: Reprodução)

Crianças fazem sucesso na internet com pregações (Foto: Reprodução)

Ouvir a notícia

Cresce a polêmica sobre pastores mirins e a exposição de jovens nas redes sociais - Cresce a polêmica sobre pastores mirins e a exposição de jovens nas redes sociais

0:000:00

O adolescente Miguel Oliveira, conhecido como "missionário mirim", foi proibido de pregar e usar redes sociais após receber ameaças e críticas. A decisão foi tomada pelo Conselho Tutelar, que orientou os pais do jovem a limitarem sua exposição. Miguel, que ganhou notoriedade por suas pregações em igrejas evangélicas, também relatou ter sido agredido por seguranças em um evento religioso.

A proibição ocorre em meio a uma crescente polêmica sobre a atuação de jovens pregadores nas redes sociais. Miguel, que possui 1,4 milhão de seguidores no Instagram, se tornou alvo de críticas, sendo chamado de "falso profeta" por alguns líderes religiosos. A situação gerou debates sobre a exploração de crianças e adolescentes em atividades religiosas.

O pastor Silas Malafaia comentou sobre o fenômeno dos "pregadores mirins", alertando para os riscos da exposição precoce e da exploração midiática. Ele enfatizou que a vocação pastoral exige maturidade espiritual e emocional, algo que nem sempre é compatível com a idade das crianças. Malafaia destacou que a responsabilidade de proteger os jovens cabe a pais e líderes espirituais.

Miguel, que começou a pregar aos dez anos, se destacou por suas mensagens polêmicas e promessas de curas. Sua atuação gerou divisões entre as lideranças evangélicas, que debatem os limites entre fé e charlatanismo. O jovem expressou interesse em política, afirmando que deseja ser deputado ou senador no futuro, alinhando-se a valores conservadores.

A situação de Miguel Oliveira levanta questões sobre a proteção de menores em atividades religiosas e a responsabilidade dos adultos em garantir um ambiente saudável para seu desenvolvimento.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela