Política

Cleitinho Azevedo considera abandonar a política após mandato no Senado até 2030

Cleitinho Azevedo pode abandonar a política após 2030, expressando desencanto com a dificuldade de aprovar projetos e negociações.

O senador Cleitinho (Foto: Edilson Rodrigues/Agência O Globo)

O senador Cleitinho (Foto: Edilson Rodrigues/Agência O Globo)

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O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) anunciou na última quinta-feira (9) que pode deixar a política após o término de seu mandato em 2030. Durante discurso na tribuna do Senado, ele revelou seu desencanto com o cenário político atual e a dificuldade em aprovar projetos. “Se a política continuar da forma que está, minha pretensão é não disputar eleição nunca mais na vida”, afirmou.

Apesar de ser considerado pré-candidato ao governo de Minas Gerais em 2026 e liderar pesquisas de intenção de voto com 33%, Cleitinho expressou dúvidas sobre sua continuidade na política. Ele criticou a morosidade na aprovação de mais de 300 projetos que apresentou, mencionando que frequentemente são solicitados adiamentos nas comissões.

Desafios e Reflexões

O senador também comentou sobre os desafios que enfrentaria caso decidisse concorrer ao Executivo. Ele destacou a necessidade de negociações políticas, afirmando que não aceitaria negociar cargos com a Assembleia Legislativa. “Vou conversar com Deus e com minha família para decidir se realmente compensa continuar na política”, disse.

Nos bastidores, aliados de Cleitinho consideram sua candidatura ao governo incerta, avaliando que seu perfil é mais adequado ao Legislativo. Ele é conhecido por suas críticas contundentes e por atuar como fiscalizador. A direita em Minas está dividida entre Cleitinho e o vice-governador Mateus Simões (Novo), que busca unificar o campo político.

Cenário Político em Minas Gerais

A indefinição de Cleitinho e a movimentação da centro-esquerda, que tenta convencer o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), a entrar na disputa, complicam ainda mais o cenário eleitoral. Cleitinho, que lidera as intenções de voto, afirmou que tomará uma decisão definitiva apenas em 2026, ouvindo a população antes de qualquer passo.

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