Política

PT enfrenta divisões internas em disputas estaduais entre líderes regionais

Divisões internas marcam eleição do PT, com quatro candidatos à presidência e disputas acirradas em diretórios estaduais. O futuro da sigla está em jogo.

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A eleição interna do Partido dos Trabalhadores (PT) revelou divisões significativas na corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB). O processo, que ocorre em um momento crucial para a sigla, visa escolher novos dirigentes que guiarão o partido nas eleições gerais de 2026, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve buscar a reeleição.

Até o momento, quatro candidatos se destacam na disputa pela presidência nacional: Edinho Silva, da CNB, enfrenta o deputado federal Rui Falcão, do Novo Rumo, que já presidiu o partido em duas ocasiões. Outros concorrentes são Valter Pomar, da Articulação de Esquerda, e Romênio Pereira, do Movimento PT. A eleição é a primeira pelo comando do partido em sete anos e é considerada estratégica para o futuro do PT.

Fragmentação nos Estados

Nos diretórios estaduais, a situação é mais complexa, com a CNB se fragmentando em apoio a diferentes candidatos. Em São Paulo, o atual presidente do diretório estadual, Kiko Celeguim, é o candidato oficial da CNB, mas enfrenta resistência de vereadores e deputados estaduais. O deputado Antonio Donato, da corrente Novo Rumo, também se lançou na disputa, destacando a necessidade de uma chapa forte para a reeleição de Lula.

No Paraná, o deputado federal Zeca Dirceu e o atual presidente estadual Arilson Chiorato, ambos da CNB, disputam a presidência do diretório. Apesar de se declararem parte da mesma tendência, conflitos surgiram durante as articulações para as eleições municipais de 2024.

Disputas na Bahia e Minas Gerais

A disputa na Bahia opõe dois nomes proeminentes da CNB: o ministro Rui Costa e o senador Jaques Wagner. A eleição para o diretório estadual conta com sete candidatos, refletindo a complexidade das articulações internas. Em Minas Gerais, a CNB lançou a deputada estadual Leninha, mas figuras influentes da corrente, como Cristiano Silveira e Reginaldo Lopes, apoiam a candidatura de Dandara Tonantzin, da corrente Resistência Socialista.

As movimentações internas do PT indicam um cenário de disputas acirradas, onde as escolhas dos novos dirigentes terão um impacto direto nas estratégias eleitorais para os próximos anos.

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