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Desinformação da extrema direita marca eleições em Portugal pelo WhatsApp

Eleições em Portugal revelam crescimento do Chega e desafios para a Aliança Democrática, em meio a desinformação e polarização política.

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Os portugueses foram às urnas neste domingo (18) para as eleições gerais, convocadas após uma crise política que resultou em eleições antecipadas. O primeiro-ministro Luís Montenegro, do PSD, enfrentou uma moção de confiança que culminou em sua derrota, forçando a realização do pleito, que estava previsto para 2028.

A coligação de centro-direita Aliança Democrática (AD) liderou as pesquisas com 34% dos votos, mas não conseguiu a maioria parlamentar. O Partido Socialista (PS) ficou em segundo lugar com 26%, enquanto o Chega, de extrema direita, obteve 19%. A popularidade de André Ventura, líder do Chega, cresceu após episódios de hospitalização que geraram desinformação sobre sua saúde.

Crescimento do Chega

A articulação da extrema direita, especialmente em grupos de WhatsApp e Telegram, foi observada durante a campanha. Ventura, que se sentiu mal durante um comício, foi hospitalizado, levando a rumores de envenenamento que viralizaram entre bolsonaristas. O Chega defende uma agenda anti-imigração, criticando o número de imigrantes e o pagamento de benefícios sociais.

A presença de brasileiros em Portugal, que representa uma parte significativa da imigração, foi tema de discussões acaloradas. Um vídeo que circulou nas redes sociais mostrava uma mulher atacando a imprensa por comparações entre imigrantes e emigrantes portugueses. A xenofobia contra brasileiros também foi abordada durante a visita do presidente Lula ao país em fevereiro.

Convergência de Estratégias

A campanha de Ventura reflete uma tendência global entre partidos de extrema direita, que utilizam táticas semelhantes, como ataques à imprensa e defesa do nacionalismo. A comunicação digital e o uso estratégico da mídia tradicional têm sido fundamentais para aumentar o engajamento. Observa-se que as campanhas de Ventura e de Donald Trump compartilham métodos, sugerindo um padrão que pode se repetir nas eleições presidenciais de 2026 no Brasil.

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