18 de mai 2025

Eleições em Portugal, Polônia e Romênia movimentam o super-domingo eleitoral na Europa
Eleições em Portugal, Polônia e Romênia neste domingo podem moldar o futuro político da Europa, com temas como imigração e direitos sociais em pauta.
Foto:Reprodução
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Os eleitores da Europa se preparam para um super-domingo de eleições neste dia 18, com votações em Portugal, Polônia e Romênia. Em Portugal, a eleição legislativa é a segunda em 14 meses, enquanto os outros dois países decidirão seus próximos presidentes.
Em Portugal, Luís Montenegro, do partido Aliança Democrática, lidera as pesquisas com 33% das intenções de voto. O líder do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, aparece em segundo com 27%, seguido pelo partido de extrema direita Chega, de André Ventura, com 17%. Montenegro, que enfrenta uma crise política após denúncias sobre sua família, já declarou que não formará uma coalizão com o Chega, mas promete endurecer medidas contra a imigração ilegal.
Cenário Polonês
Na Polônia, as eleições presidenciais são cruciais para o futuro do primeiro-ministro Donald Tusk. O atual presidente Andrzej Duda, do partido Lei e Justiça, não pode concorrer novamente. O prefeito de Varsóvia, Rafał Trzaskowski, lidera as intenções de voto com 31%, seguido por Karol Nawrocki, apoiado pelo Lei e Justiça, com 26%. A vitória de Trzaskowski pode facilitar a implementação da agenda de Tusk, que inclui a restauração da independência judicial e a flexibilização do acesso ao aborto.
Disputa na Romênia
A eleição na Romênia é marcada por tensões. George Simion, da extrema direita, venceu o primeiro turno e enfrentará Nicusor Dan, prefeito de Bucareste, no segundo turno. Esta é a segunda eleição presidencial em seis meses, após a anulação do pleito anterior por suspeitas de interferência russa. Simion, que promete retirar a ajuda à Ucrânia, está captando votos nas áreas rurais, enquanto Dan se posiciona como um candidato pró-Ocidente.
As eleições em Portugal, Polônia e Romênia refletem um cenário político complexo, com questões de imigração, direitos sociais e a influência da Rússia moldando as decisões dos eleitores. A atenção internacional está voltada para esses pleitos, que podem impactar a estabilidade política na região.
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