23 de mai 2025
União Progressista busca fortalecer candidatura de centro-direita para 2026
União Progressista, liderada por Antonio Rueda, busca viabilizar candidatura de centro direita em 2026, distanciando se de Lula.
Antônio Rueda, presidente do União Brasil (Foto: Rui Baron/BaronImagens/VEJA)
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Antonio Rueda, advogado pernambucano e presidente do União Brasil, lançou a federação União Progressista, que une seu partido aos Progressistas. O evento ocorreu após Rueda enfrentar complicações de saúde, mas ele compareceu para celebrar a formação do grupo, que conta com 109 deputados federais e 14 senadores, além de acesso a um fundo de R$ 1 bilhão.
Rueda discute a posição da federação em relação ao governo Lula, enfatizando divergências econômicas e a intenção de viabilizar uma candidatura de centro-direita em 2026. Apesar de ambos os partidos estarem no governo, a federação adota um discurso de oposição. "Nosso propósito é reaquecer a economia", afirma Rueda, que critica a transferência de renda nos últimos vinte anos.
O presidente do União Brasil destaca que a federação não se considera totalmente opositora ao governo, mas busca apoiar pautas que considera necessárias. Recentemente, o deputado Pedro Lucas (União Brasil-MA) recusou uma vaga no Ministério das Comunicações, sinalizando a insatisfação interna. Rueda explica que a decisão foi difícil, mas necessária para atender os anseios da bancada.
Candidatura em 2026
Rueda afirma que a federação deve estar na chapa majoritária em 2026, mas não se compromete a ser oposição a Lula. Ele acredita que a chance de apoiar o atual presidente é "cada vez mais remota". A relação com Jair Bolsonaro (PL) é considerada importante, e Rueda espera contar com seu apoio nas próximas eleições.
O advogado também menciona que a federação possui um potencial significativo, com a capacidade de lançar dezessete candidatos a governador e dezoito ao Senado. Ele defende uma candidatura própria para a presidência, afirmando que a federação não foi criada apenas para apoiar outros candidatos.
Rueda critica a gestão de Lula, sugerindo que o presidente deveria se aproximar mais do Congresso. Ele acredita que a falta de diálogo pode prejudicar o desenvolvimento econômico do país. A relação com Luciano Bivar, padrinho político de Rueda, é descrita como superada, e ele não guarda mágoas do passado.
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