Alerta para reeleição de Lula cresce com dificuldades em São Paulo e Minas Gerais

Durante as eleições presidenciais de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva superou Jair Bolsonaro com uma diferença de 2 milhões de votos, destacando-se no Nordeste e em colégios eleitorais como São Paulo e Minas Gerais. No entanto, a situação do Partido dos Trabalhadores (PT) nestes estados se torna alarmante, com baixa popularidade e a falta de candidatos fortes para as eleições de 2024.

O desempenho de Lula em 2022 foi crucial, especialmente em São Paulo e Minas Gerais, que juntos somaram 17,7 milhões de votos. Contudo, as pesquisas atuais indicam um cenário desolador para o PT. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) é considerado o favorito para a reeleição, enquanto potenciais candidatos do PT, como os ministros Alexandre Padilha e Luiz Marinho, não conseguem atrair apoio significativo.

Cenário em São Paulo

O histórico do PT em São Paulo é marcado por derrotas desde a redemocratização. O partido não conseguiu vencer as eleições para o Palácio dos Bandeirantes desde 2002. As pesquisas mostram que o PT enfrenta um "cenário de terra arrasada", com candidatos como Fernando Haddad se afastando da disputa. A ala do partido já considera apoiar candidatos de outras legendas, como Geraldo Alckmin (PSB), que, apesar de liderar em algumas pesquisas, não demonstra disposição para a corrida.

Desafios em Minas Gerais

Em Minas Gerais, a situação é ainda mais crítica. O deputado Reginaldo Lopes é o nome mais forte do PT, mas com apenas 3,8% de apoio. O partido deve enfrentar sua segunda eleição consecutiva sem um candidato próprio, após apoiar Alexandre Kalil (PSD) em 2022, que foi derrotado por Romeu Zema (Novo). O presidente Lula busca apoio em Rodrigo Pacheco (PSD), mas o senador não demonstra entusiasmo.

A popularidade do governo Lula está em baixa, e a oposição se articula com força. Governadores de partidos adversários, como Romeu Zema e Eduardo Leite, estão se preparando para as eleições. Com a situação se deteriorando em São Paulo e Minas Gerais, o PT enfrenta um estado de alerta para as próximas eleições.