26 de mai 2025



José Dirceu defende revolução social e critica Faria Lima e Banco Central
José Dirceu apoia Edinho Silva à presidência do PT, clamando por uma "revolução social" e a união da esquerda para 2026.
Foto:Reprodução
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O ex-ministro José Dirceu declarou apoio à candidatura de Edinho Silva à presidência do PT em uma carta aberta aos militantes, divulgada nesta terça-feira. Dirceu defende a necessidade de uma "revolução social" e critica a concentração de renda e o sistema financeiro, enfatizando a união da esquerda para as eleições de 2026.
Na carta, Dirceu destaca que é fundamental unificar a esquerda e formar uma frente ampla que vá além do PV e do PCdoB. Ele menciona a urgência de uma reforma tributária e financeira para combater a concentração de renda e critica o papel do Banco Central e da Faria Lima nesse processo. "É preciso uma verdadeira mudança na vergonhosa concentração de renda e no cartel bancário financeiro," afirma Dirceu.
A candidatura de Edinho Silva conta com o apoio da corrente majoritária do PT, a CNB (Construindo um Novo Brasil), que o apoiou quase por unanimidade após a desistência do prefeito de Maricá, Washington Quaquá. Dirceu elogia a experiência de Edinho em governos e sua trajetória nas pastorais da juventude e operária da Igreja Católica.
Desafios e Alianças
Dirceu também expressa preocupação com as limitações nas alianças partidárias para 2026. Ele ressalta a necessidade de reconstruir o PT e formar uma frente que enfrente o PL e o bolsonarismo. "O momento político exige de nós a luta pela unidade da CNB e do PT," destaca.
Além disso, a carta reflete sobre a situação atual do partido e critica o avanço do Congresso sobre os demais poderes. Dirceu alerta para a degradação do parlamento e os desvios de recursos para fins eleitorais. Ele reafirma compromissos históricos do PT, como a taxação de grandes fortunas e a reforma agrária, que ainda ressoam com a população.
A disputa interna no PT se intensifica com a candidatura de Edinho, que enfrenta o ex-presidente do partido, Rui Falcão, que defende uma postura mais à esquerda. A polarização entre as diferentes visões sobre o futuro do PT e suas alianças políticas se torna cada vez mais evidente à medida que as eleições se aproximam.
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