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Socialistas aceitam derrota para ultradireita e perdem segundo lugar em Portugal

Chega se torna a segunda força no Parlamento português, desafiando o bipartidarismo e elevando André Ventura como principal oposição ao governo.

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As eleições parlamentares em Portugal, realizadas no dia 18 de maio, resultaram em uma mudança significativa no cenário político do país. O partido de ultradireita Chega superou o Partido Socialista (PS), tornando-se a segunda força no Parlamento, com 60 assentos. O PS, que por décadas dominou a política portuguesa, ficou com 58 cadeiras.

A contagem dos votos, que começou na terça-feira e deve ser finalizada nesta quinta-feira, revelou que o Chega e a Aliança Democrática (AD), liderada pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, conquistaram a mesma quantidade de deputados. A vitória do Chega marca o fim do bipartidarismo que prevaleceu desde o fim da ditadura do Estado Novo, há 50 anos. O presidente do PS, Carlos César, reconheceu a derrota em uma postagem nas redes sociais.

Impacto da Vitória do Chega

Com essa nova configuração, o Chega se torna a principal oposição ao governo da AD. André Ventura, líder do Chega, terá mais tempo de plenário e será o primeiro a debater com Montenegro, que será nomeado pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Essa posição permitirá ao Chega influenciar pautas importantes e reforçar sua agenda, especialmente em temas como imigração.

A ascensão do Chega também teve um impacto negativo sobre os partidos de esquerda. O Bloco de Esquerda e o Partido Comunista perderam cinco cadeiras, reduzindo sua relevância no Parlamento. A crise interna no PS se intensificou, com a necessidade de eleger um novo líder nos próximos dias.

Desdobramentos Futuros

O novo governo de Montenegro enfrentará o desafio de governar sem uma maioria estável, o que pode prolongar a instabilidade política. O Chega, alinhado a outras siglas de ultradireita na Europa, como a Reunião Nacional na França, poderá influenciar a política pública em Portugal, especialmente com propostas polêmicas, como a revisão constitucional.

A vitória do Chega representa uma mudança drástica no panorama político português, refletindo uma tendência crescente de ascensão da ultradireita na Europa. A contagem final dos votos, que ainda está em andamento, poderá revelar mais detalhes sobre a distribuição de poder entre os partidos.

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