Lula e Bolsonaro durante o debate do segundo turno realizado pelo UOL em parceria com Band, Folha e TV Cultura. (Foto: Allison Sales/Fotorua/Estadão Conteúdo)

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Crescimento da rejeição a Lula e Bolsonaro abre espaço para políticos moderados - Crescimento da rejeição a Lula e Bolsonaro abre espaço para políticos moderados

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Levantamento recente revela que a maioria dos brasileiros não deseja a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2026. A pesquisa, realizada pelo Instituto Quaest, mostra que 66% dos entrevistados são contrários à reeleição de Lula, enquanto 65% acreditam que Bolsonaro deveria abdicar de sua candidatura, mesmo sendo inelegível.

O estudo, que abrangeu diversas regiões metropolitanas, indica um aumento na rejeição a ambos os líderes. Cerca de 55% dos entrevistados têm aversão a Bolsonaro, enquanto 40% expressam temor pela continuidade de Lula no poder. Essa insatisfação abre espaço para novos líderes, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que se destacam por uma abordagem mais moderada.

Mudança no Cenário Político

A pesquisa também aponta para um fenômeno denominado "bolsonarismo de baixa intensidade", onde partidos de direita se distanciam da figura de Bolsonaro. O cientista político Rudá Ricci observa que a fragmentação da oposição e o desgaste de Lula e Bolsonaro criam um vácuo político, permitindo que novas lideranças emergem. Tarcísio de Freitas, por exemplo, é visto como um candidato viável, capaz de transitar entre os campos político e ideológico.

A polarização entre Lula e Bolsonaro tem gerado um cansaço na população, que busca alternativas. A pesquisa sugere que o eleitorado está mais receptivo a candidatos que ofereçam soluções práticas para os problemas cotidianos, como segurança, educação e infraestrutura. O desejo por uma política menos radical e mais centrada é evidente, refletindo uma mudança nas expectativas da sociedade.

Perspectivas para 2026

Com as eleições de 2026 se aproximando, o cenário político brasileiro se mostra dinâmico. A rejeição a Lula e Bolsonaro pode favorecer candidatos menos polarizadores, que se alinhem com as demandas da população. A pesquisa indica que, se as eleições fossem hoje, Lula empataria com Tarcísio e outros governadores em um segundo turno, mas a rejeição elevada de ambos os líderes pode ser um fator decisivo.

A insatisfação com a política atual e a busca por novos nomes podem transformar o panorama eleitoral. A população parece disposta a apoiar candidatos que promovam um diálogo construtivo e soluções efetivas, sinalizando uma possível mudança no comportamento eleitoral em 2026.

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