07 de jun 2025
Cerca de 66% dos brasileiros rejeitam candidaturas de Lula e Bolsonaro em 2026
Cerca de 66% dos brasileiros rejeitam candidaturas de Lula e Bolsonaro em 2026, abrindo espaço para novos líderes moderados.
Lula e Bolsonaro durante o debate do segundo turno da eleição presidencial, em outubro de 2022. (Foto: Nelson Almeida / AFP)
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A maioria dos brasileiros não deseja a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2026, segundo pesquisa da Genial/Quaest. Cerca de 66% dos entrevistados se opõem à reeleição de Lula, enquanto 55% acreditam que Bolsonaro deveria desistir da corrida. Apenas 5% defendem que ambos continuem na disputa.
A pesquisa revela um cenário de cansaço com a polarização política. Quarenta e um por cento dos brasileiros acreditam que tanto Lula quanto Bolsonaro deveriam se retirar da disputa. A rejeição a Lula é de 57%, enquanto Bolsonaro enfrenta 55% de desaprovação. O levantamento indica que a insatisfação com ambos os líderes pode abrir espaço para novos candidatos.
Novas Lideranças em Ascensão
O cientista político Rudá Ricci aponta que a rejeição a Lula e Bolsonaro beneficia políticos moderados. O crescimento de partidos de direita que se distanciaram de Bolsonaro é notável, especialmente em áreas metropolitanas do Sudeste e Nordeste. Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Michelle Bolsonaro (PL) são citados como figuras que podem atrair o eleitorado cansado da polarização.
Ricci observa que a direita está se reconfigurando, com uma nova base de governabilidade menos centrada no Executivo e mais no Parlamento. Essa mudança reflete um desejo por estabilidade e eficiência, em contraste com a radicalização dos últimos anos.
Cenário Eleitoral de 2026
A pesquisa também sugere que, se as eleições fossem hoje, Lula e Bolsonaro empatariam em um segundo turno, ambos com 41% das intenções de voto. No entanto, novos nomes, como Tarcísio, podem emergir como alternativas viáveis. A rejeição a ambos os líderes pode criar um ambiente propício para um outsider que represente uma mudança.
O clima político atual, marcado por frustrações cotidianas, pode favorecer candidatos que se distanciem da polarização. A pesquisa indica que a população busca soluções práticas para problemas reais, como segurança e gestão pública, ao invés de discursos radicais.
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