Política

Ala do PT se aproxima de Bacellar, potencial rival de Paes nas eleições de 2026

Tensões aumentam entre Eduardo Paes e o PT, com apoio a Rodrigo Bacellar, que pode ser adversário nas eleições de 2026.

Andrezinho e Bacellar durante visita a uma obra em Paracambi (Foto: Divulgação)

Andrezinho e Bacellar durante visita a uma obra em Paracambi (Foto: Divulgação)

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Em um novo desdobramento nas relações entre o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e o PT, membros do partido demonstraram apoio ao presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União), que pode ser um concorrente direto de Paes nas eleições para o governo em 2026. A tensão, que antes se concentrava em alas mais à esquerda do PT, agora se estende a setores mais pragmáticos, como a família Ceciliano.

Bacellar, que é apoiado pelo governador Cláudio Castro (PL) e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), recebeu o prefeito de Paracambi, Andrezinho, em uma visita a obras na cidade. Em um vídeo, Andrezinho o chamou de “nosso futuro governador”, provocando uma resposta irônica de Paes, que compartilhou a publicação com um comentário sarcástico.

Tensão Interna no PT

O diretório estadual do PT, liderado por uma ala que tem Maricá como reduto, reafirma a intenção de manter uma aliança programática com Paes. O presidente estadual da sigla, João Maurício de Freitas, expressou confiança de que o PT estará ao lado do prefeito e do presidente Lula nas próximas eleições. Contudo, há descontentamento interno, especialmente por parte de André Ceciliano, que criticou a falta de espaço para petistas na prefeitura.

Ceciliano, que já foi cogitado como vice de Paes, manifestou sua insatisfação com a gestão e considera a possibilidade de apoiar Bacellar, caso a eleição fosse hoje. O clima de insatisfação se intensifica com a presença de outros petistas ao lado de Bacellar, como a deputada Carla Machado, que já enfrenta questionamentos sobre sua permanência na sigla.

Divergências em Políticas de Segurança

As tensões entre Paes e o PT também se refletem em questões de segurança pública. Recentemente, dois vereadores do partido votaram contra a proposta de armamento da Guarda Municipal, o que gerou descontentamento no Palácio da Cidade. Essa discordância pode se tornar um ponto crítico nas relações entre o prefeito e a legenda, especialmente com Paes planejando medidas rigorosas na área.

A relação do prefeito com o PT é complexa, considerando que ele foi reeleito em uma coligação que incluía partidos de centro-esquerda, como o PDT e o PSB. Com a desaprovação de Lula alta no Rio, Paes teme que seus adversários explorem essa associação de forma negativa nas eleições estaduais.

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