Política

PL reavalia estratégia após ato considerado um erro e com baixa adesão

PL debate estratégias para 2026 em meio a divergências internas e pressão por um sucessor de Jair Bolsonaro, após manifestações fracas.

Bolsonaro e os filhos, Renan, Flavio e Carlos Bolsonaro em ato na Paulista (Foto: Maria Isabel Oliveira)

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O PL enfrenta um momento de incertezas enquanto discute suas estratégias para as eleições presidenciais de 2026. Com Jair Bolsonaro sob pressão para indicar um sucessor devido à sua inelegibilidade, o partido debate alternativas de candidatura. Recentes manifestações, como a ocorrida na Avenida Paulista, foram consideradas esvaziadas, com apenas 12,4 mil participantes, o que gerou críticas sobre a eficácia do discurso bolsonarista.

A pressão para que Bolsonaro escolha um nome para sucedê-lo aumenta, especialmente entre aliados do Centrão. Enquanto alguns membros do PL veem as manifestações como uma forma de manter a militância ativa, outros apontam a falta de um projeto claro para mobilizar os eleitores. O ex-presidente e o pastor Silas Malafaia defendem que esses atos são essenciais, mesmo com a participação reduzida.

Divergências Internas

Internamente, o PL apresenta divisões sobre a estratégia a ser adotada. O líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante, defende uma postura mais beligerante contra o governo Lula, enquanto a ala ligada ao presidente do partido, Valdemar Costa Neto, sugere uma abordagem mais moderada. Essa divisão reflete a necessidade de equilibrar críticas ao governo com a construção de um discurso que atraia eleitores.

A manifestação de domingo foi analisada por especialistas, que destacaram a importância de um nome forte para a candidatura. A ala próxima a Bolsonaro acredita que a escolha de um sucessor poderia revitalizar a mobilização popular, especialmente em eventos futuros, como o 7 de setembro.

Estratégias de Comunicação

O PL também está repensando sua comunicação. As próximas inserções publicitárias devem focar em propostas concretas e menos em críticas diretas ao governo. A ideia é destacar os esforços da bancada para atrair investimentos, ao invés de ataques a Lula e ao ministro Fernando Haddad.

Sóstenes, próximo a Malafaia, insiste na necessidade de um enfrentamento constante ao governo. Para ele, subestimar Lula seria um erro estratégico. Enquanto isso, a ala moderada sugere que o momento é de trabalhar nos bastidores, visando a instalação de uma CPI do INSS e a construção de um texto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.

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