08 de jul 2025
PT assume controle das eleições do diretório de Minas após disputa judicial
Direção nacional do PT define nova votação em Minas Gerais após impugnação de Dandara Tonantzin, gerando tensões internas no partido.

Presidente interino do PT, Humberto Costa, e o presidente eleito, Edinho Silva (Foto: Roberto Stuckert Filho)
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A direção nacional do PT decidiu intervir na disputa pela presidência do diretório estadual de Minas Gerais, agendando uma nova votação para o próximo domingo, dia 13. A medida ocorre após a impugnação da candidatura da deputada Dandara Tonantzin, que foi contestada por inadimplência.
A decisão foi anunciada pelo presidente interino do partido, senador Humberto Costa, que criticou a judicialização do processo. Ele afirmou que essa estratégia é "completamente inaceitável" e que a intervenção busca garantir a celeridade nas eleições internas. O novo cronograma eleitoral foi publicado, centralizando a condução da votação no Diretório Nacional.
A impugnação de Dandara gerou descontentamento na cúpula do PT, que havia orientado os filiados a evitar ações judiciais. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) reconheceu a validade da impugnação, afirmando que a deputada não comprovou a regularização de sua dívida de campanha. O banco envolvido não reconheceu qualquer erro em relação ao pagamento.
Desdobramentos da Disputa
A intervenção da direção nacional ocorre em um momento delicado, com disputas internas entre alas do partido. Dandara, aliada do deputado Reginaldo Lopes, enfrenta a deputada estadual Leninha, que conta com o apoio da ministra da Igualdade Racial, Macaé Evaristo. Apesar da derrota judicial, aliados de Dandara tentam buscar uma solução política em reunião marcada para esta terça-feira.
Caso não haja acordo, a possibilidade de nova judicialização pode adiar ainda mais o processo eleitoral em Minas Gerais. Enquanto isso, o novo presidente nacional do PT já foi definido: Edinho Silva, que conquistou 73% dos votos apurados até agora, mesmo sem os votos mineiros, que representam cerca de 10% do colégio eleitoral do partido.
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