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09 de jul 2025

Relator do novo código eleitoral isenta críticas sobre processo eleitoral de punição

Senador Marcelo Castro apresenta mudanças no novo Código Eleitoral, que pode ser aprovado até setembro para as eleições de 2026.

Senador Marcelo Castro (MDB-PI) durante sessão plenária (Foto: Pedro Ladeira - 25.jun.25/Folhapress)

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O novo Código Eleitoral, que visa modernizar a legislação vigente, está prestes a ser votado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta quarta-feira, 9. Sob a relatoria do senador Marcelo Castro (MDB-PI), o projeto já foi aprovado pela Câmara em 2021, mas enfrenta impasses e críticas.

Castro, diante da pressão de parlamentares bolsonaristas, suavizou a proposta que previa punições severas para a divulgação de fake news. O novo texto estabelece que não configura crime a mera crítica ou opinião sobre o processo eleitoral. Anteriormente, a proposta previa penas de 1 a 4 anos para quem divulgasse informações inverídicas, o que gerou controvérsias.

Além disso, o relator rejeitou emendas que buscavam reintroduzir o financiamento empresarial de campanhas, proibido desde 2015. No entanto, o tema pode ser reavaliado caso haja apoio suficiente entre os senadores. O projeto também aborda a questão das candidaturas femininas, permitindo que as vagas fiquem em aberto caso o partido não atinja o percentual de 30% exigido.

Mudanças nas Regras de Inelegibilidade

As regras de inelegibilidade também foram alteradas. O novo texto determina que o prazo de inelegibilidade se inicia a partir da condenação por órgão colegiado, sem exigir o cumprimento da pena. Essa mudança possibilita que candidatos ainda cumprindo pena possam concorrer a cargos eletivos.

Outra modificação relevante diz respeito ao uso de inteligência artificial em campanhas eleitorais, que será proibido se simular a imagem ou voz de pessoas. A proposta ainda limita a atuação da Justiça Eleitoral, restringindo sua função a checagens formais das contas partidárias, o que pode comprometer a fiscalização.

O novo Código Eleitoral, com 898 artigos, busca simplificar as regras, mas traz pontos que fragilizam a fiscalização sobre o uso de verbas públicas. Para entrar em vigor a tempo das eleições de 2026, a proposta precisa ser aprovada até setembro deste ano.

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