Política

PT e PSOL denunciam governador de SC por declarações racistas sobre Pomerode

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, fez declaração polêmica sobre Pomerode. O PT denunciou Mello ao Ministério Público por racismo e supremacismo. O PSOL acionou a PGR, pedindo investigação sobre a fala do governador. Mello se defende, alegando distorção e afirmando que tomará medidas judiciais. Pomerode tem 80,3% da população branca, refletindo sua herança europeia.

Jorginho Mello (Foto: Reprodução/YouTube)

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O diretório do PT em Santa Catarina apresentou uma denúncia ao Ministério Público contra o governador Jorginho Mello (PL-SC) por suas declarações durante a abertura da 40ª Festa Pomerana, em Pomerode. Mello afirmou que a cidade se destaca "pela cor da pele das pessoas", o que gerou acusações de racismo e supremacismo. O pedido do partido considera a fala como uma forma de discriminação, ressaltando que Pomerode possui uma população predominantemente branca, com 80,3% de brancos, segundo o Censo de 2022.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, também se manifestou, chamando a declaração de "espécie odiosa de discriminação". Ela criticou Mello por usar a cor da pele para qualificar a população e pediu que ele aplicasse o mesmo critério a outros grupos étnicos. O vereador Leonel Camasão (PSOL) também denunciou o governador ao Procurador-Geral da República, alegando que a fala poderia ser interpretada como racismo.

Em resposta, Jorginho Mello negou as acusações, afirmando que sua fala foi distorcida e que tomará medidas judiciais. Ele enfatizou que racismo é crime e que não se aplica a ele. O governador argumentou que sua intenção era destacar a beleza turística de Pomerode, que tem uma forte herança cultural alemã, e não discriminar outros grupos raciais.

A controvérsia destaca a tensão em torno das questões raciais no Brasil, especialmente em um estado com uma população majoritariamente branca. O PSOL argumenta que a fala de Mello inferioriza a diversidade étnica do estado, enquanto especialistas, como a professora Flávia Rios da UFF, consideram a declaração "infeliz e racista", reforçando a necessidade de um debate mais amplo sobre inclusão e representação.

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