Ethel Cain defende post polêmico sobre CEOs após críticas e repercussões na mídia

Ethel Cain defendeu suas declarações após a morte do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson. Em 10 de janeiro, a cantora de 26 anos compartilhou uma citação do ex-secretário do Trabalho dos EUA, Robert Reich, sobre a influência de grupos poderosos, como a NRA e empresas de seguros, no Congresso. Ela adicionou a hashtag “#KillMoreCEOs”, esclarecendo que não pretendia ser reativa ou “edgy”. Em suas palavras, “Corporations giggle at protesting”, enfatizando que as corporações não mudam sem pressão.

A reação à postagem foi rápida, com comentaristas da Fox News, como Guy Benson, afirmando que a mensagem de Cain sugere que “violência é a resposta”, comparando suas palavras a ideologias terroristas. Outros, como Jackie DeAngelis, pediram um boicote à artista, enquanto Jason Chaffetz expressou a esperança de que ela fosse responsabilizada por suas declarações.

Em resposta, Cain usou o Tumblr para reafirmar sua posição, criticando a politicização de questões como mudanças climáticas e sistemas de saúde. Ela destacou que sua crítica aos CEOs bilionários não é uma questão política, mas uma resposta a problemas sistêmicos que afetam sua família e muitos outros. “O sistema de saúde fodeu cada membro da minha família de alguma forma”, disse, refletindo sobre as dificuldades enfrentadas por muitos americanos.

A artista também abordou a evolução política da música country, que, segundo ela, passou de uma postura anti-governamental para uma aliança com valores conservadores. Cain questionou a lógica de “defender legisladores e magnatas do petróleo”, sugerindo que, se as classes trabalhadoras se unissem, poderiam confrontar um inimigo comum. Suas declarações surgiram logo após o lançamento de seu novo projeto, Perverts, que segue seu aclamado álbum de estreia, Preacher’s Daughter.