Política

PSDB busca fusão com PSD para reconfigurar centro político até março

O PSDB enfrenta crise de identidade após a fracassada candidatura de Doria em 2022. Marconi Perillo anunciou que o futuro do partido será definido até março de 2024. Conversas sobre fusão com o PSD estão avançadas, descartando nova federação. Eduardo Leite é cogitado como pré candidato à presidência em 2026, junto a Ratinho Júnior. A fusão pode reconfigurar o centro político, desafiando a polarização atual.

(Foto: Reprodução)

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O PSDB enfrenta uma crise de identidade e relevância política, resultado de anos de decisões estratégicas equivocadas e disputas internas. A sigla, que surgiu com uma proposta reformista e moderna, perdeu seu espaço no centro político, especialmente após a fracassada candidatura de João Doria à Presidência em 2022, que acentuou divisões internas e resultou na perda do governo de São Paulo, seu principal reduto. A tentativa de revitalização por meio da federação com o Cidadania não trouxe os resultados esperados, com críticas sobre a fragilidade da aliança e a eleição de apenas sete deputados federais.

Diante desse cenário, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, afirmou que o partido deve definir seu futuro até março de 2024, considerando fusões ou incorporações com outras siglas. Conversas com o PSD, partido que se destaca por sua capilaridade e número de prefeituras, estão em andamento, mas uma nova federação está descartada. O PSDB, que atualmente está federado com o Cidadania, busca alternativas que possam fortalecer sua posição, incluindo possíveis coligações com o MDB ou outros partidos.

A fusão com o PSD poderia resultar em um partido com maior influência no cenário político nacional, especialmente com a possibilidade de pré-candidaturas à Presidência de Eduardo Leite e Ratinho Júnior. Juntas, as siglas formariam uma bancada significativa no Senado e na Câmara, além de liderar o G-103, grupo de cidades com mais de 200 mil eleitores. Essa reconfiguração do centro político surge como uma alternativa à polarização entre lulismo e bolsonarismo, mas a fragmentação interna continua a ser um desafio.

Enquanto o PSDB busca se reinventar, a incorporação ao PSD poderia fortalecer a presença centrista no Brasil. Contudo, o sucesso dessa estratégia dependerá da habilidade do PSD em integrar os quadros tucanos e se posicionar nas eleições de 2026. A sobrevivência de siglas menores se torna cada vez mais difícil, especialmente com a cláusula de barreira que exige um desempenho eleitoral mínimo para acesso a recursos e tempo de propaganda.

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