21 de jan 2025
Paes investiga Autopass por proposta de compra da bilhetagem eletrônica do Jaé
O prefeito Eduardo Paes iniciou investigação sobre a Autopass, compradora da CBD. Autopass é ligada a empresários de ônibus de São Paulo, gerando desconfiança. Paes critica a bilhetagem como "caixa preta", sem controle público adequado. Queixas crime no Tribunal de Justiça de São Paulo envolvem direitos de software. Ministério Público de Contas investiga contratação da Autopass sem licitação em 2020.
Passageiro usa o cartão Jaé para embarque (Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo)
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, decidiu iniciar uma investigação sobre a empresa Autopass, que apresentou uma proposta para adquirir a Companhia Bilhete Digital (CBD), responsável pela bilhetagem eletrônica do sistema de transporte da cidade. A decisão ocorre após reportagens indicarem que a Autopass possui vínculos com empresários do setor de ônibus em São Paulo, onde o sistema de bilhetagem, conhecido como Top, opera de maneira semelhante ao Riocard, o que gera descontentamento em Paes.
A investigação, conhecida como Due Diligence, visa realizar uma análise minuciosa antes de qualquer transação comercial, assegurando que as decisões sejam fundamentadas em informações precisas e confiáveis. Durante a apuração, a prefeitura encontrará no Tribunal de Justiça de São Paulo duas queixas-crime apresentadas pela Prodata Mobility do Brasil, operadora do Riocard, que acusa ex-sócios minoritários de infringir direitos relacionados ao software de bilhetagem.
Além disso, há uma investigação em andamento no Ministério Público de Contas de São Paulo, iniciada em 8 de agosto de 2024, que questiona a contratação da Autopass em 2020, realizada sem licitação. O Ministério Público de Contas (MPC) afirma que "também está claro que os responsáveis não lograram êxito em justificar a contratação direta", o que levanta preocupações sobre a transparência e a legalidade do processo.
Essas ações refletem a preocupação de Paes com a gestão da bilhetagem no estado, que ele considera uma "caixa-preta", onde as informações são controladas pelas empresas, e não pelo poder público. A investigação busca garantir que a operação da bilhetagem eletrônica seja feita de forma transparente e em benefício da população.
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