23 de jan 2025
Barroso pede limites para big techs e Pacheco alerta sobre obscurantismo na democracia
Luis Roberto Barroso defendeu a regulação das big techs no Brazil Economic Forum. Rodrigo Pacheco alertou sobre os desafios à democracia e a necessidade de união. Barroso criticou o uso das redes para incitar invasões a prédios públicos. Ciro Nogueira reafirmou que o PP não apoiará Lula nas eleições de 2026. O evento destaca a crescente preocupação com a estabilidade das instituições.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Barroso participa de evento do Lide na Suíça (Foto: Felipe Gonçalves/Lide/Divulgação)
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O presidente do STF, Luis Roberto Barroso, defendeu a regulamentação das big techs durante o Brazil Economic Forum, realizado na Suíça. Ele destacou que, embora seja desafiador estabelecer limites claros para a regulação dessas empresas, é essencial que essa regulação ocorra. Barroso também criticou o uso das redes sociais para incitar ações violentas, referindo-se aos eventos de 8 de janeiro, quando houve invasão de prédios públicos.
No mesmo evento, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, enfatizou a necessidade de vigilância constante das instituições e da sociedade em relação à democracia. Ele alertou sobre os tempos incertos e sombrios que o Brasil enfrenta, mencionando um "obscurantismo" e um desejo de retornar a períodos negativos da história. Pacheco ressaltou a importância da união para combater esse retrocesso.
Em entrevista ao programa Ponto de Vista, o presidente do PP, Ciro Nogueira, afirmou que o partido não mudará sua posição caso o presidente da Câmara, Arthur Lira, assuma um ministério no governo federal. Nogueira expressou sua oposição a essa possibilidade e deixou claro que, em "hipótese nenhuma", o PP apoiaria Lula nas eleições de 2026. Essa declaração surge após o petista ter solicitado apoio de seus ministros para fortalecer sua base no Congresso.
Lula, em reunião com seus ministros, pediu que eles mobilizassem seus partidos para garantir apoio nas próximas eleições. O apelo do presidente reflete a busca por uma aliança mais sólida no Congresso, em um momento em que a dinâmica política brasileira se mostra desafiadora. A situação atual exige uma estratégia eficaz para enfrentar os obstáculos políticos e garantir a governabilidade.
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