Política

Planalto expressa insatisfação com suplentes de ministros e teme pressão da oposição

O Palácio do Planalto teme a falta de suplentes fortes no Senado para 2026. Críticas da senadora Margareth Buzetti refletem a insatisfação com o governo. Wellington Dias e Carlos Fávaro são essenciais, mas com baixa chance de retorno. O Planalto prevê um Senado mais opositor, especialmente nas regiões Norte e Centro Oeste. A situação pode impactar votações importantes, como indicações e impeachment no STF.

"Plenário do Senado Federal presidido por Rodrigo Pacheco (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)"

"Plenário do Senado Federal presidido por Rodrigo Pacheco (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)"

Ouvir a notícia

Planalto expressa insatisfação com suplentes de ministros e teme pressão da oposição - Planalto expressa insatisfação com suplentes de ministros e teme pressão da oposição

0:000:00

O Palácio do Planalto expressa insatisfação com o desempenho dos suplentes de ministros no Senado, destacando a falta de nomes com estatura para enfrentar a oposição. Articuladores políticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva preveem que 2025 será um ano "plebiscitário", com adversários do governo intensificando pautas ideológicas e atacando o Supremo Tribunal Federal (STF). Essa preocupação é acentuada pela proximidade das eleições de 2026, quando 54 das 81 vagas do Senado estarão em disputa.

Desde o início do terceiro mandato de Lula, cinco senadores se licenciaram para ocupar cargos ministeriais, incluindo Camilo Santana e Renan Filho. A substituição de Carlos Fávaro por Margareth Gettert Buzetti é vista como problemática, já que a nova senadora critica publicamente o governo. Fávaro, a pedido do Planalto, tem se licenciado para votar em questões importantes, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões do STF.

A senadora Jussara Lima, que substitui Wellington Dias, é considerada menos eficaz no enfrentamento da oposição. O Planalto reconhece que os substitutos não têm a mesma capacidade de mobilização que os senadores que deixaram seus cargos. Existe uma pressão interna para que Dias e Fávaro retornem ao Senado, embora isso seja considerado improvável, dado o valor de suas atuações ministeriais.

Atualmente, o Planalto conta com 39 senadores da base, enquanto 29 estão na oposição. A preocupação é que, se a oposição conquistar metade das vagas em disputa, poderá obter a maioria no Senado. A situação é especialmente crítica nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde há potencial para eleger 22 senadores adversários, o que poderia complicar a governabilidade de Lula em um eventual quarto mandato.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela