24 de jan 2025
Romeno é procurado pela Interpol após assassinato e incêndio em Balneário Camboriú
Michael Luciano Borzas, romeno de 20 anos, é procurado pela Polícia Federal. Ele é suspeito de assassinar o caseiro da ex namorada em Balneário Camboriú. A ex namorada já havia registrado boletim de ocorrência por tentativa de feminicídio. Borzas está na lista vermelha da Interpol e pode ter fugido do Brasil. Delegada alerta sobre riscos de relacionamentos em sites de encontro.
Michael Luciano Borzas, de 20 anos, é suspeito de matar a tiros um funcionário que trabalhava na casa da ex-companheira (Foto: Reprodução)
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Um romeno de 20 anos, Michael Luciano Borzas, é procurado pela Polícia Federal e teve seu nome incluído na lista vermelha da Interpol. Ele é suspeito de assassinar o caseiro da ex-namorada em Balneário Camboriú (SC) e de ferir a esposa do funcionário. O crime ocorreu na manhã de 20 de janeiro, quando Borzas invadiu a casa da ex, mas, ao não encontrá-la, disparou contra o caseiro, que morreu no local, e baleou a mulher, que permanece em estado grave no Hospital Municipal Ruth Cardoso.
A Justiça de Santa Catarina já havia decretado a prisão preventiva de Borzas um dia antes do crime. Segundo a delegada Ruth Henn, ele não aceitava o término do relacionamento e já havia tentado matar a ex-namorada no início de janeiro. O casal se conheceu pela internet durante uma viagem da brasileira à Europa, onde mantiveram um relacionamento por quatro meses. Após o término, Borzas passou a persegui-la, chegando a sufocá-la em um carro em uma tentativa de feminicídio.
Borzas, que nasceu nos Estados Unidos e foi criado na Romênia, estava morando na Noruega antes de vir ao Brasil. Ele estudava cibersegurança e tinha conhecimento avançado em Tecnologia da Informação. A delegada Henn alertou sobre os riscos de relacionamentos em sites de encontro, enfatizando a necessidade de cautela ao lidar com desconhecidos, que podem esconder comportamentos perigosos.
A Polícia Civil investiga o caso, que inclui o incêndio do imóvel onde ocorreram os crimes. A irmã de Borzas, que também estava no Brasil, retornou à Europa antes dos eventos. A PF não comenta casos em andamento, mas não descarta a possibilidade de que o suspeito tenha fugido de Balneário Camboriú.
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