24 de jan 2025
The Economist aponta possíveis sucessores de Lula na esquerda brasileira
A revista The Economist analisa possíveis sucessores de Lula em 2026. Lula, com 79 anos, admite incertezas sobre sua candidatura futura. O ministro da Fazenda é visto como pragmático, mas enfrenta resistência no PT. Governadores do Nordeste, como Rui Costa, têm trajetórias complicadas. Jovens políticos, como João Campos, emergem, mas carecem de experiência.
Reprodução da chamada de reportagem da The Economist sobre Lula (Foto: Reprodução)
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A revista britânica The Economist destacou possíveis sucessores de Luiz Inácio Lula da Silva na esquerda brasileira, em meio a incertezas sobre sua candidatura em 2026. Embora o Partido dos Trabalhadores (PT) afirme que Lula concorrerá novamente, a publicação observa que a saúde do presidente, que passou por uma cirurgia de emergência, gera dúvidas. Durante uma reunião ministerial, Lula surpreendeu ao considerar não se candidatar se não estiver em boas condições.
A análise da revista aponta que Lula é a única figura popular do PT, enquanto a base do partido diminuiu com as mudanças no Brasil. A reportagem revisita a trajetória de Lula, desde sua popularidade impulsionada pelos preços das commodities até os escândalos de corrupção que culminaram em sua prisão. Nesse contexto, a revista menciona possíveis candidatos, incluindo o atual ministro da Fazenda, descrito como um pragmático que defende a responsabilidade fiscal, mas que enfrenta resistência dentro do PT.
Outros nomes citados incluem governadores do Nordeste, tradicional reduto do partido. Camilo Santana é mencionado como um nome em ascensão, embora ainda pouco conhecido, enquanto Rui Costa, ex-governador da Bahia, teve uma trajetória conturbada e não conseguiu se firmar como sucessor. A revista também menciona um casal de jovens políticos, com a mulher sendo uma estrela em ascensão, mas ainda sem peso político suficiente, e o parceiro, João Campos, prefeito de Recife, que foi reeleito com quase 80% dos votos.
A análise da The Economist reflete as complexidades da política brasileira e os desafios que o PT enfrenta na busca por um novo líder que possa manter a relevância do partido em um cenário em transformação.
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