27 de jan 2025
Moraes mantém prisão de agente da PF acusado de planejar assassinato de Lula e Alckmin
Wladimir Matos Soares, policial federal, está preso desde novembro de 2022. O ministro Alexandre de Moraes manteve sua prisão preventiva por envolvimento em golpe. Soares é acusado de fornecer informações para assassinar autoridades, incluindo Lula. A defesa alegou risco de morte, mas a Procuradoria Geral da República discordou. Exame médico legal foi solicitado para avaliar a saúde de Soares na prisão.
O policial federal Wladmir Matos Soares (Foto: Redes sociais/Reprodução)
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira, 27, manter a prisão preventiva do policial federal Wladimir Matos Soares, investigado por sua suposta participação em uma organização criminosa que planejava um golpe de Estado. Soares, preso desde 19 de novembro de 2023, é acusado de fornecer informações sensíveis sobre autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a um grupo que pretendia assassiná-las.
Na mesma decisão, Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que um exame médico-legal fosse realizado em Soares, a fim de avaliar seu estado de saúde e a necessidade de tratamento. O ministro também solicitou informações sobre a possibilidade de o policial receber atendimento na unidade prisional ou no Hospital Penitenciário. A defesa de Soares alegou que ele sofreu uma embolia pulmonar em dezembro e pediu liberdade provisória, argumentando que as condições do local de detenção não permitem a realização dos exames necessários.
O relatório da Polícia Federal (PF) aponta que Soares não apenas descumpriu seu dever funcional, mas também teve um papel ativo no plano denominado Punhal Verde Amarelo, que visava manter Jair Bolsonaro no poder por meio de sequestros e assassinatos. O policial monitorou e repassou informações sobre a segurança de Lula e outras autoridades, conforme mensagens interceptadas pela PF. A PGR está analisando se apresentará denúncia contra os indiciados no caso.
A defesa do policial ainda não se manifestou sobre a decisão do STF. A PGR, por sua vez, argumentou que o estado de saúde de Soares não justifica a revogação da prisão preventiva, ressaltando que a responsabilidade pela integridade física do preso é da administração prisional.
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