29 de jan 2025
Geddel Vieira Lima deseja ‘sucesso’ a ACM Neto em meio à disputa no MDB da Bahia
A disputa política na Bahia envolve tensões entre PT e PSD sobre o Senado. Geddel Vieira Lima (MDB) enviou felicitações a ACM Neto, interpretadas como recado. O PT busca consolidar uma chapa com ex governadores, excluindo Angelo Coronel. A "super chapa dos vencedores" visa unir os últimos governadores petistas. Lúcio Vieira Lima critica o PT e alerta sobre complicações na base governista.
O ex-presidente Lula em cerimônia em que Geddel Vieira Lima tomou posse como ministro da Integração Nacional (Foto: Ailton de Freitas/2007)
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A disputa por vagas no Senado na Bahia intensifica-se entre o PT e o PSD, enquanto o governador Jerônimo Rodrigues (PT) enfrenta questionamentos sobre a presença do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) em sua chapa de reeleição. O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) enviou um recado ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, ao desejar-lhe sucesso em seu aniversário, destacando que, apesar das divergências políticas, não há animosidade pessoal. Essa atitude foi vista como um sinal de descontentamento com as movimentações que visam enfraquecer a posição de Geraldo Júnior.
Geddel, que é um defensor do governador, expressou preocupação com as tentativas de excluir o vice-governador, especialmente após sua condenação por crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Nos bastidores, o PT busca ocupar as duas vagas ao Senado, o que poderia resultar na exclusão do apoio à reeleição de Angelo Coronel (PSD). Para acomodar o PSD, o espaço da vice-governadoria está sendo negociado, em meio à construção da “super chapa dos vencedores”, que incluiria os últimos três governadores petistas.
Além de Jerônimo, o PT almeja manter Jaques Wagner no Senado e emplacar Rui Costa, atual ministro da Casa Civil, na outra vaga. Essa estratégia exclui Coronel, que já manifestou a possibilidade de deixar a base governista. Lúcio Vieira Lima, presidente de honra do MDB, afirmou ter “tranquilidade” quanto à inclusão do MDB na nominata e criticou o PT, mencionando que a decisão de Rui Costa e outros de concorrer ao Senado pode complicar a situação da base como um todo.
A antecipação das eleições de 2026 está gerando tensões e ruídos nas alianças políticas, com Lúcio Vieira Lima alertando que novos problemas podem surgir em decorrência dessas movimentações. A situação reflete a complexidade das relações políticas na Bahia, onde interesses e alianças estão em constante reavaliação.
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