30 de jan 2025
Nunes prevê derrota de Lula em 2026 e critica gestão econômica do governo federal
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, criticou a gestão de Lula, afirmando que ele perderia uma eleição hoje. Nunes previu que a situação econômica se tornará mais desfavorável para Lula em 2026. O secretário Gilberto Kassab também criticou Lula, mencionando erros na política econômica. Lula ironizou as declarações de Kassab, destacando que a eleição é apenas em 2026. Nunes alertou que os impactos da atual gestão econômica serão sentidos nos próximos anos.
O prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB) toma posse nesta quarta-feira, 1º de janeiro de 2025 (Foto: Leandro Chemalle/Estadão Conteúdo)
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), declarou nesta quinta-feira (30) que o presidente Lula (PT) perderia uma eleição se ocorresse hoje, e que a situação seria ainda mais desfavorável em 2026. Nunes afirmou que a economia em dificuldades impactará a reeleição do petista, destacando que "em 2026, [Lula] perde por uma margem maior ainda". As declarações surgem após o secretário de Governo de São Paulo, Gilberto Kassab, criticar a política econômica de Lula, afirmando que o PT não é mais o favorito nas eleições.
Kassab, presidente do PSD, também mencionou que os partidos de centro estão se organizando para apresentar alternativas em 2026. Em resposta, Lula ironizou as declarações de Kassab, ressaltando que a eleição está a dois anos de distância e que não se preocupa com o resultado atual. Nunes, por sua vez, elogiou Kassab como um analista político competente e ressaltou a diferença entre as eleições municipais e nacionais, onde questões econômicas têm um peso significativo.
O prefeito criticou a condução da economia pelo governo federal, apontando que a inflação está acima da meta e que os gastos foram excessivos nos primeiros anos do mandato. Ele observou que, normalmente, os maiores gastos ocorrem nos dois últimos anos de uma gestão, mas que o governo já gastou mais do que deveria. Nunes também questionou a política fiscal do governo, afirmando que "se não tem responsabilidade fiscal, não vai dar certo", e alertou que os impactos dessa gestão econômica ainda serão sentidos nos próximos anos.
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